Cruz Vermelha lança operação para salvar imigrantes à deriva
Os dados mais recentes indicam que 3.132 pessoas morreram nas distintas rotas migratórias do Mediterrâneo neste ano
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2016 às 08h38.
Genebra - A Cruz Vermelha anunciou nesta segunda-feira que iniciará sua primeira operação própria de busca e salvamento de imigrantes e refugiados à deriva no Mediterrâneo na tentativa em chegar à Europa .
Para isso, utilizará uma embarcação que será administrada pela Cruz Vermelha Italiana, que conta para esta iniciativa com o apoio da Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), segundo comunicou esta entidade humanitária.
"Muitas pessoas morreram. Muitas crianças, mulheres e homens se afogaram no Mediterrâneo quando tentam chegar à Europa na busca de segurança e serem tratados com dignidade, e isto é inaceitável e tem que acabar", afirmou o secretário-geral da FICV, Elhadj As Sy.
Os dados mais recentes indicam que 3.132 pessoas morreram nas distintas rotas migratórias do Mediterrâneo neste ano.
Deles, 2.692 morreram na rota do Mediterrâneo Central, entre Líbia e o litoral da Itália, o que a transformou na mais letal do mundo para os imigrantes.
Espera-se resgatar pelo menos a 1,1 mil pessoas por mês com esta operação.
O plano inclui que o pessoal e os voluntários a bordo da embarcação ofereçam os primeiros socorros, alimentos, roupa seca, cobertores e artigos para a higiene pessoal aos resgatados.
O custo do funcionamento da embarcação será coberto com um pedido de fundos da FICV em favor da Cruz Vermelha Italiana.
Genebra - A Cruz Vermelha anunciou nesta segunda-feira que iniciará sua primeira operação própria de busca e salvamento de imigrantes e refugiados à deriva no Mediterrâneo na tentativa em chegar à Europa .
Para isso, utilizará uma embarcação que será administrada pela Cruz Vermelha Italiana, que conta para esta iniciativa com o apoio da Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), segundo comunicou esta entidade humanitária.
"Muitas pessoas morreram. Muitas crianças, mulheres e homens se afogaram no Mediterrâneo quando tentam chegar à Europa na busca de segurança e serem tratados com dignidade, e isto é inaceitável e tem que acabar", afirmou o secretário-geral da FICV, Elhadj As Sy.
Os dados mais recentes indicam que 3.132 pessoas morreram nas distintas rotas migratórias do Mediterrâneo neste ano.
Deles, 2.692 morreram na rota do Mediterrâneo Central, entre Líbia e o litoral da Itália, o que a transformou na mais letal do mundo para os imigrantes.
Espera-se resgatar pelo menos a 1,1 mil pessoas por mês com esta operação.
O plano inclui que o pessoal e os voluntários a bordo da embarcação ofereçam os primeiros socorros, alimentos, roupa seca, cobertores e artigos para a higiene pessoal aos resgatados.
O custo do funcionamento da embarcação será coberto com um pedido de fundos da FICV em favor da Cruz Vermelha Italiana.