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Cruz Vermelha ajudou mais de 180 mil na Colômbia

Organização se preocupa com a formação de novos grupos armados no país

Refugiados colombianos: 700 mil se beneficiaram indiretamente com a Cruz Vermelha (Martin Bernetti/AFP)

Refugiados colombianos: 700 mil se beneficiaram indiretamente com a Cruz Vermelha (Martin Bernetti/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 15h28.

Brasília - Mais de 180 mil pessoas ameaçadas pelo conflito armado e pela violência na Colômbia pediram ajuda ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha no ano passado. O país enfrenta a ação de grupos armados, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e o narcotráfico.

As informações são do comitê. "Todas as vítimas, sem distinção, devem receber atendimento oportuno. Estamos preocupados com as consequências humanitárias não só da ação das partes em conflito, mas também da consolidação de novos grupos armados", disse o chefe da delegação do comitê na Colômbia, Christophe Beney.

De acordo com Beney, apesar do número elevado de pedidos de apoio, a situação melhorou na Colômbia. Em 2010, a Cruz Vermelha registrou 768 violações ao direito internacional humanitário - casos de homicídio, ameaças, desaparecimentos e apropriação de bens civis.

Há, ainda, queixas de casos de violência sexual e recrutamento de menores para os exércitos dos grupos armados. Os moradores de zonas rurais reclamam também do difícil acesso aos serviços de saúde e da falta de infraestrutura e de recursos para a subsistência.

Além das 180 mil pessoas que pediram ajuda à Cruz Vermelha, 700 mil se beneficiaram de maneira indireta, segundo o comitê. No grupo estão os que trabalham em obras de infraestrutura e no treinamento de líderes comunitários em primeiros socorros.

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