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Cristãos e muçulmanos entram em conflito no Egito

Confrontos ocorreram no centro do Cairo após funeral de cristãos coptas mortos na sexta-feira

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2013 às 13h59.

Cairo - Cristãos coptas e muçulmanos entraram em confronto neste domingo no centro do Cairo, após o funeral de quatro coptas mortos na sexta-feira à noite, disse uma testemunha.

A agência de notícias estatal MENA afirmou que 17 pessoas ficaram feridas depois de um funeral na catedral ortodoxa copta da cidade. A televisão pública exibiu imagens da polícia disparando gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.

Em um dos piores ataques de violência em meses, quatro cristãos e um muçulmano foram mortos na sexta-feira em El Khusus, ao norte do Cairo, quando membros das duas comunidades começaram a atirar.

Novos conflitos eclodiram no domingo, quando centenas de coptas furiosos que participavam do funeral na Catedral de São Marcos espalharam-se pelas ruas da capital, gritando "com o nosso sangue e alma nós vamos nos sacrificar para a cruz".

Depois de uma missa emocional, com parentes das vítimas, jovens cristãos passaram a atirar pedras nos policiais, disse uma testemunha.

Os manifestantes amassaram seis carros privados e incediaram dois, provocando uma reação nervosa dos muçulmanos que moram nas redondezas, que responderam com pedras, dsse uma testemunha.

Confrontos desse tipo têm aumentado desde a queda de Hosni Mubarak em 2011, que afrouxou as rédeas para os muçulmanos linha-dura reprimidos sob seu domínio.

O presidente Mohamed Mursi, líder da Irmandade Muçulmana eleito em junho, prometeu proteger os direitos dos coptas, que representam aproximadamente 10 por cento da população do Egito.

Os cristãos reclamam de ataques a igrejas por radiciais islâmicos, incidentes que têm aguçado as queixas de longa data de quê têm sido marginalizados pela lei e nos locais de trabalho.

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Em um dos piores ataques de violência em meses, quatro cristãos e um muçulmano foram mortos na sexta-feira em El Khusus, ao norte do Cairo, quando membros das duas comunidades começaram a atirar.

Novos conflitos eclodiram no domingo, quando centenas de coptas furiosos que participavam do funeral na Catedral de São Marcos espalharam-se pelas ruas da capital, gritando "com o nosso sangue e alma nós vamos nos sacrificar para a cruz".

Depois de uma missa emocional, com parentes das vítimas, jovens cristãos passaram a atirar pedras nos policiais, disse uma testemunha.

Os manifestantes amassaram seis carros privados e incediaram dois, provocando uma reação nervosa dos muçulmanos que moram nas redondezas, que responderam com pedras, dsse uma testemunha.

Confrontos desse tipo têm aumentado desde a queda de Hosni Mubarak em 2011, que afrouxou as rédeas para os muçulmanos linha-dura reprimidos sob seu domínio.

O presidente Mohamed Mursi, líder da Irmandade Muçulmana eleito em junho, prometeu proteger os direitos dos coptas, que representam aproximadamente 10 por cento da população do Egito.

Os cristãos reclamam de ataques a igrejas por radiciais islâmicos, incidentes que têm aguçado as queixas de longa data de quê têm sido marginalizados pela lei e nos locais de trabalho.

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