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Crise na Líbia não causará déficit de petróleo, diz EUA

Funcionário do governo americano disse que país usará suas reservas estratégicas caso necessário

Os EUA pediram que os principais países produtores aumentem a produção se necessário  (Joe Mabel/Wikimedia Commons)

Os EUA pediram que os principais países produtores aumentem a produção se necessário (Joe Mabel/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às 14h09.

Abu Dhabi - O subsecretário de Energia dos Estados Unidos, Daniel Poneman, afirmou nesta quinta-feira em Abu Dhabi que não acredita que haverá um déficit a curto prazo na provisão de petróleo pelas revoltas populares na Líbia.

Em declarações à imprensa, ele assegurou que seu país "vigia de perto a situação na Líbia" e ressaltou que "os EUA têm uma reserva estratégica que está entre os instrumentos do presidente (Barack Obama), caso isso seja necessário".

Poneman acrescentou que essas reservas americanas representam um mecanismo para ajudar o mercado, "que atualmente goza de abundância de provisões".

Mesmo assim, manifestou seu desejo de que "todos os países produtores de petróleo aumentem sua produção, caso as provisões do mercado internacional sejam afetadas".

Por outro lado, Poneman revelou sua satisfação com o resultado do Fórum Internacional de Energia, realizado na terça-feira em Riad, pela aprovação de um acordo destinado a reduzir a volatilidade dos preços da energia.

Os conflitos na Líbia voltou fazer com que o preço do petróleo disparasse nesta quinta-feira, atingindo um recorde desde agosto de 2008, devido ao temor de que a crise se estenda a Irã e Arábia Saudita.

Em Londres, o petróleo Brent do Mar do Norte - de referência na Europa - atingiu a barreira de US$ 120 por barril.

Já o Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em abril subiu 1,06% (US$ 1,08) e às 11h05 (horário de Brasília) era negociado a US$ 99,86 por barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).

A produção diária estimada da Líbia é de 1,7 milhão de barris, o que representa 2% da produção mundial.

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