Crise é a pior desde 2ª Guerra Mundial, afirma Trichet
Presidente do BCE descartou que o euro seja o responsável pelas turbulências na economia
Da Redação
Publicado em 11 de outubro de 2011 às 15h20.
Frankfurt - A atual crise financeira internacional é a pior desde a Segunda Guerra Mundial e "coloca em questão toda a estratégia financeira e econômica dos países desenvolvidos", afirmou hoje o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. Apesar disso, prosseguiu ele, o euro como moeda "evidentemente não está em perigo".
"É claro que os mercados financeiros estão muito instáveis, alguns países da zona do euro não têm competitividade e vários países carecem de uma política fiscal confiável", constatou. Tais problemas, no entanto, nada têm a ver com a moeda comum europeia, assegurou. "Trabalho tendo em mente que os chefes de Estado e de governo (da zona do euro) irão superar esta crise", disse ele.
Trichet insistiu ainda em que as decisões tomadas em 21 de julho pelos líderes da zona do euro sobre a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) sejam plena e rapidamente implementadas e pediu a eles que deem "a alavancagem adequada" ao fundo de resgate.
Ele também reiterou seu pedido para que os bancos ancorem seu capital o mais rápido possível e disse que os governos da região "devem estar prontos para recapitalizar os bancos solventes" caso eles fiquem sem acesso ao mercado. As informações são da Dow Jones.
Frankfurt - A atual crise financeira internacional é a pior desde a Segunda Guerra Mundial e "coloca em questão toda a estratégia financeira e econômica dos países desenvolvidos", afirmou hoje o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. Apesar disso, prosseguiu ele, o euro como moeda "evidentemente não está em perigo".
"É claro que os mercados financeiros estão muito instáveis, alguns países da zona do euro não têm competitividade e vários países carecem de uma política fiscal confiável", constatou. Tais problemas, no entanto, nada têm a ver com a moeda comum europeia, assegurou. "Trabalho tendo em mente que os chefes de Estado e de governo (da zona do euro) irão superar esta crise", disse ele.
Trichet insistiu ainda em que as decisões tomadas em 21 de julho pelos líderes da zona do euro sobre a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) sejam plena e rapidamente implementadas e pediu a eles que deem "a alavancagem adequada" ao fundo de resgate.
Ele também reiterou seu pedido para que os bancos ancorem seu capital o mais rápido possível e disse que os governos da região "devem estar prontos para recapitalizar os bancos solventes" caso eles fiquem sem acesso ao mercado. As informações são da Dow Jones.