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Criança indiana está em estado grave após estupro

A criança de cinco anos foi internada na UTI de um hospital na quarta-feira e os médicos afirmaram que seu estado era "crítico"

Manifestantes protestam contra o estupro, em frente a um hospital de Nova Délhi (Raveendran/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2013 às 12h25.

Nova Délhi - Uma menina indiana de cinco anos lutava por sua vida nesta sexta-feira, depois de ter sido sequestrada e estuprada, no mais recente incidente de violência sexual que desencadeou protestos em todo o país.

A menina foi atacada dentro de um quarto trancado por 48 horas, segundo a polícia, depois de ter sido sequestrada enquanto brincava do lado de fora de sua casa na segunda-feira, em uma região de classe média-baixa da capital Nova Délhi.

"Nós inicialmente registramos um caso de sequestro. Agora já lançamos uma investigação preliminar de estupro e tentativa de homicídio", afirmou Rajan Bhagat à AFP, acrescentando que era feita uma operação de busca para deter um vizinho da família, que é o principal acusado dos crimes .

A criança foi internada na unidade de terapia intensiva de um hospital da cidade na quarta-feira e os médicos afirmaram que seu estado era "crítico", enquanto redes de televisão locais acompanhavam a cobertura passo a passo.

"A menina estava traumatizada quando foi trazida para nós. Havia ferimentos em seus lábios, bochechas e no tronco. Havia hematomas em seu pescoço", explicou R.N. Bansal, superintendente médico de um hospital do governo local, ao canal de notícias NDTV.

As lesões no pescoço sugeriam que o atacante pode ter tentado estrangulá-la, deixando-a sozinha no quarto para morrer, disse.

Nova Délhi - Os médicos disseram que a região genital da menina havia sido mutilada e que objetos foram inseridos no local, causando ferimentos internos graves e infecções.


"Nós estamos mantendo-a sob observação constante. As próximas horas serão críticas", disse Bansal.

A menina foi encontrada depois que um pessoa que passava por perto a ouviu chorando e alertou a polícia.

O incidente ocorre poucos meses após a Índia ter sido abalada pelo terrível estupro coletivo de uma estudante em Nova Délhi em um ônibus, no fim do ano passado, que desencadeou protestos em todo o país, além de debates sobre a situação das mulheres e das meninas e sua segurança.

A mulher não resistiu aos ferimentos sofridos 13 dias após o ataque, no qual os criminosos utilizaram uma barra de ferro para agredi-la sexualmente, provocando ferimentos em seus órgãos internos.

Os pais da menina de cinco anos, que mais tarde foi transferida para um hospital de renome do governo na cidade, acusaram a polícia de se portar de forma insensível durante a investigação.

"Eles estavam relutantes em registrar nossa queixa (de que ela estava desaparecida) quando os procuramos pela primeira vez. E depois a polícia nos disse para ficarmos contentes com o fato de que ela foi ao menos encontrada viva", disse o pai da menina.

Dezenas de manifestantes se reuniram nesta sexta-feira em frente ao hospital onde a criança foi internada e gritaram insultos contra a polícia por não investigar seu desaparecimento de forma adequada.

Ativistas dos direitos das mulheres condenaram o ataque, dizendo que os ferimentos que a menina sofreu foram chocantes.

"Este incidente mostra que tipo de pessoas brutas temos na sociedade. A sociedade também é responsável por isso. Está cheia de pervertidos", disse Ranjana Kumari, do Centro de Pesquisa Social, sediado em Délhi.

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Nova Délhi - Uma menina indiana de cinco anos lutava por sua vida nesta sexta-feira, depois de ter sido sequestrada e estuprada, no mais recente incidente de violência sexual que desencadeou protestos em todo o país.

A menina foi atacada dentro de um quarto trancado por 48 horas, segundo a polícia, depois de ter sido sequestrada enquanto brincava do lado de fora de sua casa na segunda-feira, em uma região de classe média-baixa da capital Nova Délhi.

"Nós inicialmente registramos um caso de sequestro. Agora já lançamos uma investigação preliminar de estupro e tentativa de homicídio", afirmou Rajan Bhagat à AFP, acrescentando que era feita uma operação de busca para deter um vizinho da família, que é o principal acusado dos crimes .

A criança foi internada na unidade de terapia intensiva de um hospital da cidade na quarta-feira e os médicos afirmaram que seu estado era "crítico", enquanto redes de televisão locais acompanhavam a cobertura passo a passo.

"A menina estava traumatizada quando foi trazida para nós. Havia ferimentos em seus lábios, bochechas e no tronco. Havia hematomas em seu pescoço", explicou R.N. Bansal, superintendente médico de um hospital do governo local, ao canal de notícias NDTV.

As lesões no pescoço sugeriam que o atacante pode ter tentado estrangulá-la, deixando-a sozinha no quarto para morrer, disse.

Nova Délhi - Os médicos disseram que a região genital da menina havia sido mutilada e que objetos foram inseridos no local, causando ferimentos internos graves e infecções.


"Nós estamos mantendo-a sob observação constante. As próximas horas serão críticas", disse Bansal.

A menina foi encontrada depois que um pessoa que passava por perto a ouviu chorando e alertou a polícia.

O incidente ocorre poucos meses após a Índia ter sido abalada pelo terrível estupro coletivo de uma estudante em Nova Délhi em um ônibus, no fim do ano passado, que desencadeou protestos em todo o país, além de debates sobre a situação das mulheres e das meninas e sua segurança.

A mulher não resistiu aos ferimentos sofridos 13 dias após o ataque, no qual os criminosos utilizaram uma barra de ferro para agredi-la sexualmente, provocando ferimentos em seus órgãos internos.

Os pais da menina de cinco anos, que mais tarde foi transferida para um hospital de renome do governo na cidade, acusaram a polícia de se portar de forma insensível durante a investigação.

"Eles estavam relutantes em registrar nossa queixa (de que ela estava desaparecida) quando os procuramos pela primeira vez. E depois a polícia nos disse para ficarmos contentes com o fato de que ela foi ao menos encontrada viva", disse o pai da menina.

Dezenas de manifestantes se reuniram nesta sexta-feira em frente ao hospital onde a criança foi internada e gritaram insultos contra a polícia por não investigar seu desaparecimento de forma adequada.

Ativistas dos direitos das mulheres condenaram o ataque, dizendo que os ferimentos que a menina sofreu foram chocantes.

"Este incidente mostra que tipo de pessoas brutas temos na sociedade. A sociedade também é responsável por isso. Está cheia de pervertidos", disse Ranjana Kumari, do Centro de Pesquisa Social, sediado em Délhi.

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