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CPI do Cachoeira recebe novos documentos

Parte do inquérito da operação Monte Carlo chegou nesta segunda para a comissão. Esquema de consulta pode ser mudado

Os documentos somam-se aos da operação Vegas, que já estavam disponíveis para consulta dos parlamentares desde essa manhã (Roosewelt Pinheiro/Abr)

Os documentos somam-se aos da operação Vegas, que já estavam disponíveis para consulta dos parlamentares desde essa manhã (Roosewelt Pinheiro/Abr)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2012 às 17h41.

A CPI do Cachoeira recebeu na tarde desta segunda-feira a parte do inquérito da operação Monte Carlo que tramita na 11ª Vara da Justiça Federal, em Goiás. Os documentos somam-se aos da operação Vegas, que já estavam disponíveis para consulta dos parlamentares desde as 8 horas.

O material que trata da atuação da quadrilha do contraventor Carlinhos Cachoeira foi recebido pelo presidente da CPI, senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), e deve estar pronto para consulta nesta terça. Outra parte das investigações da Monte Carlo, entretanto, foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) porque envolve detentores de foro privilegiado. Vital, que disse não ter detalhes sobre o processo, declarou que a investigação ainda está em fase "embrionária". A CPI também deve pedir acesso a esse material.

Minutos antes da chegada dos documentos sigilosos, o "bunker" montado pelo comando da Comissão Parlamentar de Inquérito recebeu mais sete computadores que serão usados para a consulta do material sigiloso em poder da CPI. O reforço foi pedido pelos congressistas que integram o colegiado. Até então, só havia três terminais à disposição de deputados e senadores.

O presidente da CPI admitiu, depois de ouvir críticas de colegas, que pode alterar o rígido esquema de segurança implementado para evitar vazamentos. "Tudo o que permitir a facilitação do trabalho de deputados e senadores nós vamos estudar", disse Vital. Ele cogita, por exemplo, permitir que assessores também acessem o material secreto. Mas não pretende criar alternativas à sala-cofre monitorada por câmeras, único lugar onde os parlamentares podem analisar os documentos originais que compõem os inquéritos.

Nesta terça-feira, a CPI ouvirá o depoimento do delegado da Polícia Federal Raul Alexandre Marques Souza. Tudo indica que a audiência se dará a portas fechadas, mas a decisão só será tomada depois da abertura dos trabalhos.

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