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Coutinho pode permanecer no BNDES

Coutinho foi chamado para reunião com Dilma e Lula nesta quarta; cargo é o único do núcleo econômico que ainda não tem nome confirmado

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, é cotado para se manter no cargo (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, é cotado para se manter no cargo (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2010 às 14h32.

São Paulo - Uma fonte com acesso ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou à Agência Estado que "há indicações de que Luciano Coutinho deve permanecer na presidência do BNDES no governo Dilma".

Coutinho participou de evento nesta quarta-feira, 24, pela manhã na Capital e seguiu, depois, para Brasília, onde deverá se reunir com o presidente Lula e com a presidente eleita Dilma Rousseff.

Ele foi comunicado ontem à noite que deveria ir à capital federal nesta quarta-feira, um dia antes da viagem de Lula e Dilma para o encontro de cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) em Georgetown (Guiana).

Também está previsto para hoje o anúncio da equipe econômica da presidente eleita, composta por Guido Mantega no Ministério da Fazenda, Alexandre Tombini na presidência do Banco Central e Miriam Belchior como ministra do Planejamento. Esses serão os três membros do Conselho Monetário Nacional do governo Dilma.

A possível confirmação de Coutinho no BNDES fecharia o grupo mais importante do governo para a condução de políticas macroeconômicas para os próximos quatro anos.

O BNDES é o principal agente do governo eleito para fazer frente a investimentos de longo prazo agendados para o País nos próximos seis anos, com destaque para projetos do pré-sal da Petrobrás e para obras de infraestrutura em geral, muitas delas relacionadas com a agenda da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

O governo Dilma deve utilizar o BNDES como agente indutor para os investimentos de longo prazo, mas com gradual redução de sua participação relativa na formação bruta de capital fixo no País, dado que há interesse em aumentar a atuação do setor privado em projetos de longa maturação em infraestrutura.

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