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Corte de energia em hospital sírio mata 18 bebês prematuros

Bebês estavam em um hospital na cidade de Homs, que foi bombardeado pelas forças do governo

A oposição diz que pelo menos 20 crianças foram mortas em Homs (Khaled Desouki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 12h04.

Cairo - Ao menos 18 bebês prematuros morreram nesta quarta-feira em um hospital da cidade central de Homs, bombardeada pelas forças do regime sírio, pelo corte de energia na instituição, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

A morte de bebês no hospital foi confirmada pelo Conselho Nacional Sírio (CNS), o principal grupo da oposição, embora não tenha detalhado o número de vítimas.

Uma ativista dos Comitês, que está na Síria , explicou à Agência Efe que os recém-nascidos morreram depois que suas incubadoras deixaram de funcionar por conta do corte da energia elétrica.

Cinco corpos de bebês foram entregues às suas famílias no bairro de Al Jalidiya, acrescentou o grupo.

Por sua vez, um membro do comitê executivo do CNS, Ahmed Ramadan, apontou à Efe que durante esta quarta-feira um total de 20 crianças perdeu a vida em Homs, entre elas alguns bebês que morreram pelo corte da eletricidade no hospital, enquanto outras foram vítimas dos bombardeios das forças leais ao presidente Bashar Al Assad.

'Agora o regime bombardeia centros médicos, hospitais de campanha e instalações elétricas, além de cortar a provisão de eletricidade dos hospitais', denunciou Ramadan.

No entanto, a agência de notícias oficial 'Sana', que citou fontes de hospitais, garantiu que os centros médicos de Homs funcionam normalmente e que não estão com falta de material hospitalar.

Em declarações à 'Sana', as fontes qualificaram como 'provocações' as informações de alguns meios de comunicação que apontam para a escassez de artigos hospitalares na cidade.

Por outro lado, a ativista dos Comitês de Coordenação Local acrescentou que os 'shabiha' (pistoleiros do regime) assassinaram nesta quarta a sangue frio os membros de três famílias de Homs que tentavam escapar dos bombardeios, mas que foram detidos e mortos.

Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime de Damasco ao trabalho dos jornalistas.

As forças pró-governo prosseguiram nesta quarta com os bombardeios contra o reduto opositor de Homs, onde no dia anterior ao menos 46 pessoas morreram, segundo a Comissão Geral da Revolução Síria.

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Cairo - Ao menos 18 bebês prematuros morreram nesta quarta-feira em um hospital da cidade central de Homs, bombardeada pelas forças do regime sírio, pelo corte de energia na instituição, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

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Uma ativista dos Comitês, que está na Síria , explicou à Agência Efe que os recém-nascidos morreram depois que suas incubadoras deixaram de funcionar por conta do corte da energia elétrica.

Cinco corpos de bebês foram entregues às suas famílias no bairro de Al Jalidiya, acrescentou o grupo.

Por sua vez, um membro do comitê executivo do CNS, Ahmed Ramadan, apontou à Efe que durante esta quarta-feira um total de 20 crianças perdeu a vida em Homs, entre elas alguns bebês que morreram pelo corte da eletricidade no hospital, enquanto outras foram vítimas dos bombardeios das forças leais ao presidente Bashar Al Assad.

'Agora o regime bombardeia centros médicos, hospitais de campanha e instalações elétricas, além de cortar a provisão de eletricidade dos hospitais', denunciou Ramadan.

No entanto, a agência de notícias oficial 'Sana', que citou fontes de hospitais, garantiu que os centros médicos de Homs funcionam normalmente e que não estão com falta de material hospitalar.

Em declarações à 'Sana', as fontes qualificaram como 'provocações' as informações de alguns meios de comunicação que apontam para a escassez de artigos hospitalares na cidade.

Por outro lado, a ativista dos Comitês de Coordenação Local acrescentou que os 'shabiha' (pistoleiros do regime) assassinaram nesta quarta a sangue frio os membros de três famílias de Homs que tentavam escapar dos bombardeios, mas que foram detidos e mortos.

Estas informações não puderam ser verificadas de forma independente devido às restrições impostas pelo regime de Damasco ao trabalho dos jornalistas.

As forças pró-governo prosseguiram nesta quarta com os bombardeios contra o reduto opositor de Homs, onde no dia anterior ao menos 46 pessoas morreram, segundo a Comissão Geral da Revolução Síria.

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