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Corte de déficit nos EUA é crítico, diz Lipsky, do FMI

Os EUA devem iniciar um caminho de corte do déficit orçamentário relativamente cedo ou enfrentar o crescente aumento nos custos do serviço da dívida

John Lipsky, vice-diretor gerente do FMI: "Isso é fundamental para estabelecer as bases para um ajuste fiscal de médio prazo confiável."
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2011 às 16h43.

Denver - Um alto funcionário do Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu neste sábado que os Estados Unidos devem iniciar um caminho de corte do déficit orçamentário relativamente cedo ou enfrentar o crescente aumento nos custos do serviço da dívida conforme as taxas de juro sobem.

"É um desperdício de tempo", afirmou John Lipsky, vice-diretor-executivo do FMI, em discurso na conferência anual da American Economics Association. "Isso é fundamental para estabelecer as bases para um ajuste fiscal de médio prazo confiável."

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Lipsky elogiou as recentes medidas tomadas por banqueiros e políticos dos EUA de apoio a uma fraca recuperação econômica por meio de políticas de expansão monetária e fiscal. No entanto, ele disse que essas medidas tornam menos provável que os Estados Unidos cumpram as metas de cortar seu déficit pela metade.

Embora no curto prazo medidas de consolidação orçamentária possam prejudicar o crescimento econômico e sejam politicamente controversas, a longo prazo elas vão gerar um crescimento mais forte, disse ele.

O risco é que se os Estados Unidos não poderem mais rapidamente cortar seu déficit, as dúvidas sobre a posição fiscal do país podem empurrar as taxas de juro de longo prazo para cima, afirmou Lipsky.

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