Corpos ainda estão nas ruas de Abidjan, diz Cruz Vermelha
Mesmo com posse do novo presidente, há registro de saques e pessoas mortas na capital do país
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2011 às 14h37.
Genebra - Corpos permaneciam nas ruas de Abidjan, principal cidade da Costa do Marfim, e havia detenções em massa ao fim de meses de combates no país africano, informou a Cruz Vermelha nesta quinta-feira.
Um dia depois de o novo presidente Alassane Ouattara prometer restabelecer a segurança e a prosperidade à nação devastada pela guerra civil, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que houve indícios de amplos saques no oeste do país e que "uma entrada massiva" de ajuda humanitária seria necessária.
O rival de Ouattara, Laurent Gbagbo, foi capturado em Abidjan por forças leais a Ouattara no início da semana, encerrando uma disputa de poder que começou quando Gbagbo recusou-se a aceitar sua derrota nas eleições presidenciais de novembro.
Os combates que se seguiram deixaram milhares de mortos e mais de um milhão de desalojados, e arruinaram a economia da maior exportadora mundial de cacau.
"As pessoas estão começando a receber suprimentos, mas não em todas as partes da cidade (Abidjan)", disse Dominique Liengme, chefe da delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Abidjan.
"Muitos que estão feridos ou doentes ainda não podem ir ao hospital por conta da situação de segurança, ou por falta de transporte. Estabelecimentos médicos que estão funcionando estão sobrecarregados e há falta de suprimentos e funcionários."
Genebra - Corpos permaneciam nas ruas de Abidjan, principal cidade da Costa do Marfim, e havia detenções em massa ao fim de meses de combates no país africano, informou a Cruz Vermelha nesta quinta-feira.
Um dia depois de o novo presidente Alassane Ouattara prometer restabelecer a segurança e a prosperidade à nação devastada pela guerra civil, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha disse que houve indícios de amplos saques no oeste do país e que "uma entrada massiva" de ajuda humanitária seria necessária.
O rival de Ouattara, Laurent Gbagbo, foi capturado em Abidjan por forças leais a Ouattara no início da semana, encerrando uma disputa de poder que começou quando Gbagbo recusou-se a aceitar sua derrota nas eleições presidenciais de novembro.
Os combates que se seguiram deixaram milhares de mortos e mais de um milhão de desalojados, e arruinaram a economia da maior exportadora mundial de cacau.
"As pessoas estão começando a receber suprimentos, mas não em todas as partes da cidade (Abidjan)", disse Dominique Liengme, chefe da delegação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Abidjan.
"Muitos que estão feridos ou doentes ainda não podem ir ao hospital por conta da situação de segurança, ou por falta de transporte. Estabelecimentos médicos que estão funcionando estão sobrecarregados e há falta de suprimentos e funcionários."