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Corpo do ex-líder palestino Yasser Arafat é exumado

Especialistas suíços e franceses analisam as causas de sua morte, sobre a qual paira a hipótese de envenenamento

Yaser Arafat: o ex-líder palestimo faleceu em um hospital militar próximo a Paris em 11 de novembro de 2004, após várias semanas de agonia em Ramala (Gerard Cerles/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 05h13.

Ramala - Os restos mortais do histórico líder palestino Yasser Arafat foram exumados nesta terça-feira para que uma equipe de especialistas suíços e franceses possa determinar as causas de sua morte , sobre a qual paira a hipótese de envenenamento.

O corpo foi desenterrado do mausoléu localizado dentro do complexo de Muqata, em Ramala, às 8h05 locais (4h05 de Brasília), disseram à Agência Efe fontes oficiais palestinas.

Também participa dos trabalhos para esclarecer as circunstâncias do falecimento de Arafat uma delegação russa que supervisionará o processo.

Taufik Tiraui, presidente da comissão criada pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) para investigar as causas da morte de Arafat, ocorrida em 2004, antecipou no último fim de semana que o procedimento para a exumação do cadáver e as pesquisas in situ são realizados de acordo com a "soberania palestina".

"Há um acordo entre os palestinos e as diferentes partes", disse o ex-chefe dos serviços de inteligência da ANP, que explicou que a equipe judicial francesa a cargo do caso se ocupará da investigação no terreno, mas que "só a Promotoria palestina dará informações ao povo".


Além de exumar o cadáver, os pesquisadores franceses irão recuperar roupas de Arafat e interrogarão as pessoas que trabalharam e estiveram em contato com ele entre 1º de janeiro e 28 de outubro de 2004, entre elas seus médicos.

A morte de Arafat foi denunciada em julho passado a um tribunal da cidade francesa de Nanterre por sua viúva, Suha, depois que um instituto científico suíço, com a ajuda da rede de televisão "Al Jazeera", descobriu restos de polônio-210 em algumas das roupas e dos utensílios privados do líder palestino.

Trata-se de um material altamente radioativo que apareceu em quantidades anormais e, se for confirmado que o cadáver também as absorveu, pode ser um indício quase conclusivo de que o líder palestino foi envenenado.

Arafat faleceu em um hospital militar próximo a Paris em 11 de novembro de 2004, após várias semanas de agonia em Ramala.

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Ramala - Os restos mortais do histórico líder palestino Yasser Arafat foram exumados nesta terça-feira para que uma equipe de especialistas suíços e franceses possa determinar as causas de sua morte , sobre a qual paira a hipótese de envenenamento.

O corpo foi desenterrado do mausoléu localizado dentro do complexo de Muqata, em Ramala, às 8h05 locais (4h05 de Brasília), disseram à Agência Efe fontes oficiais palestinas.

Também participa dos trabalhos para esclarecer as circunstâncias do falecimento de Arafat uma delegação russa que supervisionará o processo.

Taufik Tiraui, presidente da comissão criada pela Autoridade Nacional Palestina (ANP) para investigar as causas da morte de Arafat, ocorrida em 2004, antecipou no último fim de semana que o procedimento para a exumação do cadáver e as pesquisas in situ são realizados de acordo com a "soberania palestina".

"Há um acordo entre os palestinos e as diferentes partes", disse o ex-chefe dos serviços de inteligência da ANP, que explicou que a equipe judicial francesa a cargo do caso se ocupará da investigação no terreno, mas que "só a Promotoria palestina dará informações ao povo".


Além de exumar o cadáver, os pesquisadores franceses irão recuperar roupas de Arafat e interrogarão as pessoas que trabalharam e estiveram em contato com ele entre 1º de janeiro e 28 de outubro de 2004, entre elas seus médicos.

A morte de Arafat foi denunciada em julho passado a um tribunal da cidade francesa de Nanterre por sua viúva, Suha, depois que um instituto científico suíço, com a ajuda da rede de televisão "Al Jazeera", descobriu restos de polônio-210 em algumas das roupas e dos utensílios privados do líder palestino.

Trata-se de um material altamente radioativo que apareceu em quantidades anormais e, se for confirmado que o cadáver também as absorveu, pode ser um indício quase conclusivo de que o líder palestino foi envenenado.

Arafat faleceu em um hospital militar próximo a Paris em 11 de novembro de 2004, após várias semanas de agonia em Ramala.

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