Corpo de Priebke ainda está em aeroporto militar italiano
O corpo do criminoso nazista Erich Priebke ainda está no aeroporto militar italiano de Practica di Mare, ao sul de Roma
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 10h05.
Roma - O corpo do criminoso nazista Erich Priebke ainda estava nesta quinta-feira no aeroporto militar italiano de Practica di Mare, ao sul de Roma , indicou nesta quinta-feira a agência Ansa.
A informação contradiz a notícia de que o caixão havia abandonado o aeródromo rumo a um destino desconhecido.
Seis dias após a morte do ex-capitão da SS, ainda não foi decidido o local de sua cremação ou de sua sepultura.
Na terça-feira um funeral religioso em Albano Laziale, que seria realizado por uma comunidade católica ultraconservadora, foi cancelado devido à indignação gerada nos moradores antifascistas e pelos distúrbios provocados por militantes de movimentos pró-nazistas.
O corpo de Priebke passou a quarta-feira no aeroporto de Pratica di Mare. A imprensa anunciou a saída por volta das 21h00 GMT (18h00 de Brasília), mas fontes autorizadas desmentiram nesta quinta-feira as informações à Ansa.
O advogado de Priebke, Paolo Giachini, que acolheu em sua casa o criminoso nos últimos 15 anos em condição de prisão domiciliar após sua condenação à prisão perpétua, indicou que cabe à Itália se ocupar de seu enterro.
O prefeito de Roma, Giuseppe Pecoraro, muito criticado por sua gestão deste assunto - primeiro autorizou a cerimônia religiosa pelos padres integralistas e depois a anulou, levando à transferência do caixão ao aeroporto militar de Pratica di Mare - afirmou que "foram estabelecidos contatos com a Alemanha", seu país de nascimento.
No entanto, Berlim disse não ter "recebido até o momento nenhum pedido" das autoridades italianas.
A Itália, por sua vez, afirmou à AFP que correspondia à família realizar um pedido deste tipo.
A lei italiana sobre a cremação exige efetivamente a autorização dos parentes do falecido.
Mas seus dois filhos - um vive nos Estados Unidos e o outro na Argentina, e nenhum prevê viajar à Itália - pediram apenas "que seu pai tenha direito a um funeral católico e que seu corpo seja respeitado", segundo Giachini.
Roma - O corpo do criminoso nazista Erich Priebke ainda estava nesta quinta-feira no aeroporto militar italiano de Practica di Mare, ao sul de Roma , indicou nesta quinta-feira a agência Ansa.
A informação contradiz a notícia de que o caixão havia abandonado o aeródromo rumo a um destino desconhecido.
Seis dias após a morte do ex-capitão da SS, ainda não foi decidido o local de sua cremação ou de sua sepultura.
Na terça-feira um funeral religioso em Albano Laziale, que seria realizado por uma comunidade católica ultraconservadora, foi cancelado devido à indignação gerada nos moradores antifascistas e pelos distúrbios provocados por militantes de movimentos pró-nazistas.
O corpo de Priebke passou a quarta-feira no aeroporto de Pratica di Mare. A imprensa anunciou a saída por volta das 21h00 GMT (18h00 de Brasília), mas fontes autorizadas desmentiram nesta quinta-feira as informações à Ansa.
O advogado de Priebke, Paolo Giachini, que acolheu em sua casa o criminoso nos últimos 15 anos em condição de prisão domiciliar após sua condenação à prisão perpétua, indicou que cabe à Itália se ocupar de seu enterro.
O prefeito de Roma, Giuseppe Pecoraro, muito criticado por sua gestão deste assunto - primeiro autorizou a cerimônia religiosa pelos padres integralistas e depois a anulou, levando à transferência do caixão ao aeroporto militar de Pratica di Mare - afirmou que "foram estabelecidos contatos com a Alemanha", seu país de nascimento.
No entanto, Berlim disse não ter "recebido até o momento nenhum pedido" das autoridades italianas.
A Itália, por sua vez, afirmou à AFP que correspondia à família realizar um pedido deste tipo.
A lei italiana sobre a cremação exige efetivamente a autorização dos parentes do falecido.
Mas seus dois filhos - um vive nos Estados Unidos e o outro na Argentina, e nenhum prevê viajar à Itália - pediram apenas "que seu pai tenha direito a um funeral católico e que seu corpo seja respeitado", segundo Giachini.