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Coreia do Sul pede que Japão se desculpe pela colonização

A independência da Coreia do Sul do império japonês completará 67 anos nesta quarta-feira


	Presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak: ele disse que não visitará o Japão até que possa falar no Parlamento japonês "o que desejar"
 (Getty Images)

Presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak: ele disse que não visitará o Japão até que possa falar no Parlamento japonês "o que desejar" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 11h24.

Seul - O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, pediu nesta terça-feira pela primeira vez ao imperador do Japão, Akihito, que se desculpe pelos mortos durante a independência da Coreia do Sul do império japonês, que completará nesta quarta-feira 67 anos.

Lee disse que se Akihito quisesse visitar a Coreia do Sul "seria bom" que pedisse "sinceras desculpas", informou a agência "Yonhap". O imperador nunca esteve no país. Lee visitou as ilhas Dodkdo na semana passada, disputadas entre Coreia do Sul e Japão, o que provocou uma crise entre as duas nações.

A ida do presidente para o local provocou um protesto do Japão, que anunciou que pretende levar a disputa com a Coreia do Sul para Corte Internacional de Justiça.

Lee afirmou que a viagem, a primeira realizada por um presidente sul-coreano à ilha, já estava planejada há anos e que seu objetivo foi demonstrar que o Japão precisa reparar seus erros do passado.

"O Japão compreende mal a posição de culpados e vítimas", afirmou o presidente. O presidente chegou na sexta-feira ao arquipélago desabitado, em um ato que o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, classificou como de "extremamente deplorável".

"Realizei visitas oficiais a muitos países, mas não ao Japão", contou Lee, que argumentou que não fará isso até que possa falar no Parlamento japonês "qualquer coisa que desejar". 

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