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Coreia do Sul endurece em tensão com Coreia do Norte

A Coreia do Sul disse que, sem pedido de desculpas do Norte pelo ataque com mina que feriu dois soldados, a propaganda contrária a Pyongyang continuará


	A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye: os dois lados buscam uma forma de evitar uma escalada que poderia gerar mais baixas
 (Kim Hong-Ji/Reuters)

A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye: os dois lados buscam uma forma de evitar uma escalada que poderia gerar mais baixas (Kim Hong-Ji/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 13h52.

Seul - A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, comprometeu-se a adotar uma posição dura nesta segunda-feira, o terceiro dia de negociações entre graduados funcionários das duas Coreias, em uma tentativa de contornar uma crise em que os vizinhos trocam ameaças de guerra.

O líder sul-coreano disse que, sem um pedido claro de desculpas da Coreia do Norte por causa de um ataque com mina que feriu dois soldados, a propaganda contrária a Pyongyang continuará.

Os dois lados buscam uma forma de evitar uma escalada que poderia gerar mais baixas, especialmente do lado norte-coreano, menos avançado militarmente que seu vizinho.

O governo de Pyongyang, porém, precisa mostrar para seu povo que se mantém alerta diante de seu inimigo.

O regime norte-coreano negou envolvimento com as explosões de minas e rejeitou a informação de Seul de que Pyongyang tivesse lançado um ataque com artilharia na semana passada.

Um pedido de desculpas, nesse contexto, é algo difícil. A Coreia do Norte, por sua vez, exige que Seul pare com a propaganda em alto-falantes, realizada em retaliação pelos ataques com minas.

A presidente sul-coreana disse que Seul não ficaria parada, enquanto Pyongyang realiza uma escalada retórica e "ameaça nossa segurança nacional".

Segundo ela, o governo da Coreia do Sul precisa de "um pedido de desculpas definitivo" e da promessa de que essas provocações não voltarão a ocorrer.

A Coreia do Norte afirmou que suas tropas na linha de frente estão prontas para um confronto, caso Seul não pare com a propaganda contra o regime.

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