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Coreia do Norte reabrirá fronteira em dezembro para turismo estrangeiro

País fechou fronteiras no início de 2020 devido à pandemia de Covid-19, chegando a impedir que seus próprios cidadãos retornassem ao território durante anos de isolamento

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte (KCNA VIA KNS/AFP)

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte (KCNA VIA KNS/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 15 de agosto de 2024 às 07h46.

Última atualização em 15 de agosto de 2024 às 07h50.

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A Coreia do Norte reabrirá suas portas ao turismo estrangeiro em dezembro, após quase cinco anos de fechamento devido à pandemia de Covid-19.

"Recebemos a confirmação do nosso parceiro local de que o turismo para Samjiyon e, potencialmente, para o restante do país será retomado oficialmente em dezembro de 2024", informou a Koryo Tours, operador turístico especializado com sede em Pequim, em seu site, na quarta-feira, 14.

A KTG Tours, também com base na China, publicou no Facebook que recebeu informações de que os turistas poderão visitar Samjiyon "neste inverno".

"As datas exatas ainda serão confirmadas. Até agora, apenas Samjiyon foi confirmada oficialmente, mas esperamos que Pyongyang e outros lugares também sejam abertos", acrescentou a empresa.

Rota turística

Samjiyon, localizada perto da fronteira norte entre a Coreia do Norte e a China, é uma porta de entrada para o Monte Paektu, onde, segundo a história oficial, nasceu o falecido líder norte-coreano Kim Jong Il. Seu filho e sucessor, Kim Jong Un, investiu somas significativas no desenvolvimento da região, incluindo novos apartamentos, hotéis e uma estação de esqui.

A Coreia do Norte fechou suas fronteiras no início de 2020 devido à pandemia de Covid-19, chegando a impedir que seus próprios cidadãos retornassem ao território durante esses anos de isolamento.

Antes da pandemia, o turismo internacional na Coreia do Norte era limitado, com cerca de 5 mil ocidentais visitando o país a cada ano. Cerca de 20% desses turistas eram norte-americanos, até que Washington proibiu viagens ao país após a prisão e morte do estudante Otto Warmbier, que faleceu após ser repatriado aos Estados Unidos.

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