Coreia não atinge EUA, mas mira Coreia do Sul e Japão
Mesmo com a ameaça vazia da Coreia do Norte de um ataque nuclear preventivo contra os EUA, Coreia do Sul e Japão têm riscos de uma investida
Da Redação
Publicado em 8 de março de 2013 às 08h33.
Seul - A Coreia do Norte tem grande poderio de fogo militar e, mesmo que sua ameaça de um ataque nuclear preventivo contra os EUA esta semana seja vazia, a Coreia do Sul está sob risco da artilharia e foguetes do isolado regime.
O Japão, a menos de 1.000 quilômetros de distância por água e um alvo frequente da retórica norte-coreana, também está a um fácil alcance de mísseis de curto e médio alcance da Coreia do Norte.
Em números puros, o Exército de Pyongyang parece formidável, muito maior do que o do Sul, tanto em pessoal como em equipamento. O contingente de 1,2 milhão de soldados do Norte enfrenta 640 mil soldados sul-coreanos, que estão apoiados por 26 mil militares norte-americanos baseados no país.
Contudo, as capacidades de Pyongyang não são o que os números sugerem. A empobrecida Coreia do Norte abandonou a operação de um Exército convencional que possa se engajar em uma batalha devido aos recursos escassos, e tem se concentrado em armas nucleares e tecnologia de mísseis balísticos, disseram especialistas.
"Um Exército convencional é muito caro, e esmagadoramente mais caro para a Coreia do Norte. Ele rapidamente se tornaria um problema financeiro e a Coreia do Norte não pode aguentar isso", disse Shin In-kyun, chefe da Defesa da Coreia Network, uma aliança de especialistas de defesa com sede em Seul.
Mesmo assim, uma declaração da Coreia do Sul sobre política de defesa, feita em dezembro, destacou que partes da artilharia da linha de frente do Norte poderiam lançar um "enorme e súbito" ataque à capital Seul, a apenas 50 quilômetros da fronteira com a zona desmilitarizada que separa as duas Coreias.
A Coreia do Norte tem cerca de 12 mil armas de artilharia, muitas dispostas perto da fronteira. O país também tem um arsenal de mísseis de médio alcance em processo de implantação, alguns dos quais podem viajar mais de 3.000 quilômetros. Isso coloca a Coreia do Sul e Japão ao alcance, bem como o território norte-americano de Guam.
Seul - A Coreia do Norte tem grande poderio de fogo militar e, mesmo que sua ameaça de um ataque nuclear preventivo contra os EUA esta semana seja vazia, a Coreia do Sul está sob risco da artilharia e foguetes do isolado regime.
O Japão, a menos de 1.000 quilômetros de distância por água e um alvo frequente da retórica norte-coreana, também está a um fácil alcance de mísseis de curto e médio alcance da Coreia do Norte.
Em números puros, o Exército de Pyongyang parece formidável, muito maior do que o do Sul, tanto em pessoal como em equipamento. O contingente de 1,2 milhão de soldados do Norte enfrenta 640 mil soldados sul-coreanos, que estão apoiados por 26 mil militares norte-americanos baseados no país.
Contudo, as capacidades de Pyongyang não são o que os números sugerem. A empobrecida Coreia do Norte abandonou a operação de um Exército convencional que possa se engajar em uma batalha devido aos recursos escassos, e tem se concentrado em armas nucleares e tecnologia de mísseis balísticos, disseram especialistas.
"Um Exército convencional é muito caro, e esmagadoramente mais caro para a Coreia do Norte. Ele rapidamente se tornaria um problema financeiro e a Coreia do Norte não pode aguentar isso", disse Shin In-kyun, chefe da Defesa da Coreia Network, uma aliança de especialistas de defesa com sede em Seul.
Mesmo assim, uma declaração da Coreia do Sul sobre política de defesa, feita em dezembro, destacou que partes da artilharia da linha de frente do Norte poderiam lançar um "enorme e súbito" ataque à capital Seul, a apenas 50 quilômetros da fronteira com a zona desmilitarizada que separa as duas Coreias.
A Coreia do Norte tem cerca de 12 mil armas de artilharia, muitas dispostas perto da fronteira. O país também tem um arsenal de mísseis de médio alcance em processo de implantação, alguns dos quais podem viajar mais de 3.000 quilômetros. Isso coloca a Coreia do Sul e Japão ao alcance, bem como o território norte-americano de Guam.