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Coreia do Norte diz que EUA podem "pagar caro" por críticas ao país

A Coreia do Norte repetidamente pediu para os EUA abandonarem sua "política hostil" antes de retomar as conversas

Kim Jong-Un: Assembleia da ONU condenou as violações "recorrentes e em vigor" de direitos humanos por parte da Coreia do Norte (AFP/AFP)

Kim Jong-Un: Assembleia da ONU condenou as violações "recorrentes e em vigor" de direitos humanos por parte da Coreia do Norte (AFP/AFP)

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Reuters

Publicado em 21 de dezembro de 2019 às 14h31.

Seul - A Coreia do Norte criticou neste sábado os Estados Unidos por terem criticado o histórico do país em relação aos direitos humanos, dizendo que as "palavras maliciosas" de Washington só agravariam as tensões na península coreana, disse a agência estatal de notícias KCNA.

O comunicado lido na KCNA, atribuído ao porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, alertou que, se os EUA se atreverem a atacar o sistema do governo norte-coreano citando problemas com os direitos humanos, a nação "pagará caro".

A Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) condenou as violações "recorrentes e em vigor" de direitos humanos por parte da Coreia do Norte em uma resolução anual patrocinada por dezenas de países, incluindo os EUA, algo que o enviado de Pyongyang à ONU rejeitou.

O comunicado da chancelaria norte-coreana é o primeiro desde que o enviado especial dos EUA para a Coreia do Norte, Stephen Biegun, publicamente pediu a Pyongyang na segunda-feira que retome as conversas de paz com os norte-americanos. Não houve resposta direta da Coreia do Norte ao pedido.

O Secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, disse na sexta-feira que permanece esperançoso de que os EUA possam retomar os diálogos diplomáticos com a Coreia do Norte, com o tempo se esgotando para novas concessões dos EUA quanto ao arsenal nuclear do país asiático.

A Coreia do Norte repetidamente pediu para os EUA abandonarem sua "política hostil" antes de retomar as conversas.

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