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Coreia do Norte diz que EUA pagarão devido preço por sanções

Na ONU, americanos pressionam por uma votação sobre uma proposta de resolução para impor mais sanções contra o regime norte-coreano

Nikki Haley: Estados Unidos querem que o Conselho de Segurança da ONU imponha um embargo de petróleo à Coreia do Norte (Joe Penney/Reuters)

Nikki Haley: Estados Unidos querem que o Conselho de Segurança da ONU imponha um embargo de petróleo à Coreia do Norte (Joe Penney/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de setembro de 2017 às 09h41.

Seul - A Coreia do Norte advertiu nesta segunda-feira que os Estados Unidos pagarão "devido preço" por liderar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU contra o mais recente teste nuclear norte-coreano, à medida que Washington pressiona por uma votação sobre uma proposta de resolução para impor mais sanções contra Pyongyang.

Autoridades sul-coreanas disseram após o sexto teste nuclear da Coreia do Norte no dia 3 de setembro, que o regime disse ter sido de uma bomba avançada de hidrogênio, que Pyongyang pode lançar outro míssil balístico intercontinental em desafio à pressão internacional.

Os Estados Unidos querem que o Conselho de Segurança da ONU imponha um embargo de petróleo à Coreia do Norte, interrompa sua fundamental exportação do setor têxtil e submeta o líder Kim Jong Un a interdições financeira e de viagem, de acordo com uma proposta da resolução vista pela Reuters.

Um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Coreia do Norte disse que os Estados Unidos estão "frenéticos" para manipular o Conselho de Segurança sobre o teste nuclear de Pyongyang, que disse fazer parte de "medidas legítimas de autodefesa".

"Caso os Estados Unidos por fim estabeleçam a ilegal e ilegítima 'resolução' de sanções mais fortes, a Coreia do Norte garantirá com certeza absoluta que os Estados Unidos paguem o devido preço", disse o porta-voz, em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial norte-coreana, KCNA.

"O mundo verá como a Coreia do Norte domará os bandidos dos Estados Unidos tomando uma série de ações mais duras do que eles jamais imaginaram", acrescentou o porta-voz, cujo nome não foi informado.

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