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Coreia do Norte diz que discurso japonês foi imperdóavel

A China também disse nesta sexta-feira que quer que o Japão peça desculpas sinceras por sua agressão durante a Segunda Guerra Mundial

O premier do Japão, Shinzo Abe: o discurso de Abe foi acompanhado com atenção na China, onde as memórias da invasão japonesa ainda são motivo de irritação entre a população (Yoshikazu Tsuno/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2015 às 16h39.

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte afirmou que o discurso do primeiro-ministro japonês expressando profundo remorso pelas ações de seu país durante a Segunda Guerra Mundial é "um deboche imperdoável para o povo coreano", afirmou em um comunicado distribuído pela agência oficial KCNA.

O comunicado acrescenta que as palavras de Shinzo Abe não foram "uma admissão e um pedido de desculpas honestos pelos crimes monstruosos e os danos impronunciáveis feitos".

A China também disse nesta sexta-feira que quer que o Japão peça desculpas sinceras por sua agressão durante a Segunda Guerra Mundial.

O ministério chinês das Relações Exteriores formulou o pedido em uma declaração publicada em seu site, na primeira reação oficial às palavras de Abe, pronunciadas por ocasião do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial em um discurso no qual estimou que as gerações futuras não devem seguir pedindo perdão de forma oficial.

Sem mencionar diretamente Abe, o ministério disse que a China teve conhecimento da "declaração do dirigente japonês" e lembrou que o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Zhang Yesui, havia expressado a rígida postura de Pequim a este respeito ao embaixador japonês na China, Masato Kitera.

O discurso de Abe foi acompanhado com atenção na China, onde as memórias da invasão japonesa, iniciada nos anos 30 e que não terminou até a derrota japonesa na disputa mundial, em 1945, ainda são motivo de irritação entre a população.

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O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte afirmou que o discurso do primeiro-ministro japonês expressando profundo remorso pelas ações de seu país durante a Segunda Guerra Mundial é "um deboche imperdoável para o povo coreano", afirmou em um comunicado distribuído pela agência oficial KCNA.

O comunicado acrescenta que as palavras de Shinzo Abe não foram "uma admissão e um pedido de desculpas honestos pelos crimes monstruosos e os danos impronunciáveis feitos".

A China também disse nesta sexta-feira que quer que o Japão peça desculpas sinceras por sua agressão durante a Segunda Guerra Mundial.

O ministério chinês das Relações Exteriores formulou o pedido em uma declaração publicada em seu site, na primeira reação oficial às palavras de Abe, pronunciadas por ocasião do 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial em um discurso no qual estimou que as gerações futuras não devem seguir pedindo perdão de forma oficial.

Sem mencionar diretamente Abe, o ministério disse que a China teve conhecimento da "declaração do dirigente japonês" e lembrou que o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Zhang Yesui, havia expressado a rígida postura de Pequim a este respeito ao embaixador japonês na China, Masato Kitera.

O discurso de Abe foi acompanhado com atenção na China, onde as memórias da invasão japonesa, iniciada nos anos 30 e que não terminou até a derrota japonesa na disputa mundial, em 1945, ainda são motivo de irritação entre a população.

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