Coreia do Norte dispara míssil balístico
Segundo uma agência de notícias sul-coreana, o país disparou um míssil não identificado de um sítio próximo a Buckchang
AFP
Publicado em 28 de abril de 2017 às 19h02.
Última atualização em 28 de abril de 2017 às 21h00.
A Coreia do Norte realizou um teste fracassado de míssil balístico neste sábado (horário local), no momento em que Washington acentua sua pressão para enfrentar a "ameaça nuclear" norte-coreana.
De acordo com a agência de notícias Yonhap, citando um comunicado do Exército sul-coreano, "a Coreia do Norte disparou um míssil não identificado de um sítio próximo a Buckchang, em Pyeongannam-do, na manhã deste sábado".
"A avaliação é que o tiro fracassou", acrescentou a agência.
Um oficial dos Estados Unidos confirmou o disparo de um míssil norte-coreano não identificado à AFP.
Segundo ele, o disparo ocorreu de uma base em terra, e foi um míssil de "tipo desconhecido e que não implica em ameaça". Teria explodido segundos após o lançamento.
Seul está analisando dados para determinar que tipo de míssil foi lançado e seu alcance estimado.
"O Comando do Pacífico dos Estados Unidos detectou o que avaliamos que foi o lançamento de um míssil norte-coreano, às 10H33 (hora do Havaí). O lançamento do míssil balístico aconteceu perto do campo de aviação de Pukchang", disse o porta-voz do Comando do Pacífico do Exército dos Estados Unidos (Pacom), comandante Dave Benham, em uma declaração.
"O míssil não saiu do território da Coreia do Norte", acrescentou.
O porta-voz indicou que o Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (Norad) determinou que o míssil não representava uma ameaça para a América do Norte.
Já a Casa Branca disse que o presidente Donald Trump foi informado do lançamento do míssil.
Nesta sexta-feira, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, propôs uma campanha de pressão sem precedentes para forçar a Coreia do Norte a deter seu programa nuclear e balístico.
"Não agir agora diante do problema de segurança mais imediato do mundo pode ter consequências catastróficas", disse o chefe da diplomacia americana, durante uma reunião ministerial dos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU.