Coreia do Norte dispara 3 mísseis de curto alcance
O norte dispara em determinadas ocasiões mísseis de curto alcance como parte de testes ou exercícios militares
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2013 às 13h25.
A Coreia do Norte disparou neste sábado três mísseis de curto alcance no Mar do Japão, aparentemente durante treinamentos militares, afirmou a Coreia do Sul.
"A Coreia do Norte lançou dois mísseis guiados pela manhã e outro à tarde", afirma um comunicado do ministério sul-coreano da Defesa.
"Os mísseis caíram no Mar Oriental (Mar do Japão)", afirmou um porta-voz do ministério.
O governo de Pyongyang criticou recentemente "os atos hostis e as provocações militares" da Coreia do Sul, incluindo os exercícios conjuntos das tropas sul-coreanas e americanas. A Coreia do Sul mantém uma intensa vigilância do Norte e um alto nível de preparação para enfrentar qualquer risco.
O norte dispara em determinadas ocasiões mísseis de curto alcance como parte de testes ou exercícios militares.
"Apesar da necessidade de uma análise mais detalhada, os mísseis lançados poderiam ser mísseis antinavio modificados ou KN-02 terra-terra, derivado do SS-21 da era soviética e que tem alcance de 120 quilômetros", explicou uma fonte de Seul à agência Yonhap.
O governo dos Estados Unidos pediu a Coreia do Norte que atue com moderação, sem comentar especificamente os lançamentos.
"Seguimos pedindo a Coreia do Norte que atue com moderação e a adotar medidas para melhorar suas relações com os vizinhos", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Darby Holladay. Seul chamou os testes de provocação "séria".
"A comunidade internacional vai impor sanções mais duras contra a Coreia do Norte por suas contínuas e absurdas provocações", disse Min Hyun-Joo, porta-voz do partido governista Saenuri.
Seul e as tropas de Washington, lideradas pelo porta-aviões de propulsão nuclear "USS Nimitz", realizaram esta semana exercícios navais conjuntos, apesar dos protestos de Pyongyang, que considera as manobras um preparativo para a guerra.
Na sexta-feira, a agência sul-coreana Yonhap, citando um estudo do Instituto Coreano de Análises de Defesa (KIDA), indicou que a Coreia do Norte poderia ter o dobro de bases móveis de lançamento de mísseis do que se pensava até agora. A nova estimativa é que o Norte teria até 50 lançadores móveis para mísseis de médio alcance e 150 para mísseis de curto alcance.
Na quarta-feira, uma fonte do governo americano, em contradição com recentes relatórios da inteligência do país, afirmou que a Coreia do Norte ainda não desenvolveu uma ogiva nuclear capaz de ser instalada em um míssil.
Neste sábado, um assessor do primeiro-ministro japonês que havia viajado durante a semana a Coreia do Norte para tentar solucionar a questão sobre os japoneses sequestrados por Pyongyang nos anos 1970 e 1980 retornou ao Japão.
O assessor Isao Iijima desembarcou em Pyongyang na terça-feira para uma visita inesperada a Coreia do Norte, considerada "inútil" pela Coreia do Sul.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe afirmou que era favorável a um encontro com o dirigente norte-coreano Kim Jong-Un, que seria condicionada a uma solução para o problema dos japoneses sequestrados pela Coreia do Norte nos anos 1970 e 1980.
O assessor trabalhou com outro primeiro-ministro conservador japonês, Junichiro Koizumi (2001-2006), organizando duas viagens a Coreia do Norte, em 2002 e 2004 que permitiram recuperar cinco japoneses sequestrados há décadas pelo serviço secreto norte-coreano.
A relação entre os dois países é muito tensa, sobretudo porque Tóquio acusa Pyongyang de ainda manter reféns japoneses. A Coreia do Norte alega que dos 13 que admite ter sequestrado, oito morreram.
O regime de Pyongyang executou os sequestros nos anos 1970 e 1980 para utilizar os japoneses como professores de idioma e cultura nipônica para seus espiões.
A Coreia do Norte disparou neste sábado três mísseis de curto alcance no Mar do Japão, aparentemente durante treinamentos militares, afirmou a Coreia do Sul.
"A Coreia do Norte lançou dois mísseis guiados pela manhã e outro à tarde", afirma um comunicado do ministério sul-coreano da Defesa.
"Os mísseis caíram no Mar Oriental (Mar do Japão)", afirmou um porta-voz do ministério.
O governo de Pyongyang criticou recentemente "os atos hostis e as provocações militares" da Coreia do Sul, incluindo os exercícios conjuntos das tropas sul-coreanas e americanas. A Coreia do Sul mantém uma intensa vigilância do Norte e um alto nível de preparação para enfrentar qualquer risco.
O norte dispara em determinadas ocasiões mísseis de curto alcance como parte de testes ou exercícios militares.
"Apesar da necessidade de uma análise mais detalhada, os mísseis lançados poderiam ser mísseis antinavio modificados ou KN-02 terra-terra, derivado do SS-21 da era soviética e que tem alcance de 120 quilômetros", explicou uma fonte de Seul à agência Yonhap.
O governo dos Estados Unidos pediu a Coreia do Norte que atue com moderação, sem comentar especificamente os lançamentos.
"Seguimos pedindo a Coreia do Norte que atue com moderação e a adotar medidas para melhorar suas relações com os vizinhos", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Darby Holladay. Seul chamou os testes de provocação "séria".
"A comunidade internacional vai impor sanções mais duras contra a Coreia do Norte por suas contínuas e absurdas provocações", disse Min Hyun-Joo, porta-voz do partido governista Saenuri.
Seul e as tropas de Washington, lideradas pelo porta-aviões de propulsão nuclear "USS Nimitz", realizaram esta semana exercícios navais conjuntos, apesar dos protestos de Pyongyang, que considera as manobras um preparativo para a guerra.
Na sexta-feira, a agência sul-coreana Yonhap, citando um estudo do Instituto Coreano de Análises de Defesa (KIDA), indicou que a Coreia do Norte poderia ter o dobro de bases móveis de lançamento de mísseis do que se pensava até agora. A nova estimativa é que o Norte teria até 50 lançadores móveis para mísseis de médio alcance e 150 para mísseis de curto alcance.
Na quarta-feira, uma fonte do governo americano, em contradição com recentes relatórios da inteligência do país, afirmou que a Coreia do Norte ainda não desenvolveu uma ogiva nuclear capaz de ser instalada em um míssil.
Neste sábado, um assessor do primeiro-ministro japonês que havia viajado durante a semana a Coreia do Norte para tentar solucionar a questão sobre os japoneses sequestrados por Pyongyang nos anos 1970 e 1980 retornou ao Japão.
O assessor Isao Iijima desembarcou em Pyongyang na terça-feira para uma visita inesperada a Coreia do Norte, considerada "inútil" pela Coreia do Sul.
Na quarta-feira, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe afirmou que era favorável a um encontro com o dirigente norte-coreano Kim Jong-Un, que seria condicionada a uma solução para o problema dos japoneses sequestrados pela Coreia do Norte nos anos 1970 e 1980.
O assessor trabalhou com outro primeiro-ministro conservador japonês, Junichiro Koizumi (2001-2006), organizando duas viagens a Coreia do Norte, em 2002 e 2004 que permitiram recuperar cinco japoneses sequestrados há décadas pelo serviço secreto norte-coreano.
A relação entre os dois países é muito tensa, sobretudo porque Tóquio acusa Pyongyang de ainda manter reféns japoneses. A Coreia do Norte alega que dos 13 que admite ter sequestrado, oito morreram.
O regime de Pyongyang executou os sequestros nos anos 1970 e 1980 para utilizar os japoneses como professores de idioma e cultura nipônica para seus espiões.