A Coreia do Norte confirmou que dinamitou trechos de estradas e ferrovias que ligam o país à Coreia do Sul, quechamou de "Estado hostil", anunciou a mídia estatal nesta quinta-feira, 17.
Confirmando uma informação divulgada pelo Exército da Coreia do Sul, a agência KCNA reportou que as vias "foram totalmente bloqueadas por explosões".
Pyongyang anunciou na semana passada que fechará de forma permanente sua fronteira sul e que construirá posições defensivas, após passar meses instalando minas e construindo barreiras antitanque. Também acusou Seul de usar drones para lançar panfletos de propaganda sobre Pyongyang, e alertou que uma nova presença de drone seria considerada uma declaração de guerra.
Sobre a destruição de estradas e ferrovias, a KCNA ressaltou que se trata de "uma medida inevitável e legítima, tomada para cumprir o requerimento da Constituição que define claramente a Coreia do Sul como um Estado hostil".
As vias de ligação entre as duas Coreias são em grande parte simbólicas e estão bloqueadas há anos. Sua destruição envia um sinal de que Kim não está disposto a negociar com o Sul, explicaram especialistas.
Segundo a KCNA, as explosões destruíram 60 metros de trechos de estradas e ferrovias nos setores leste e oeste da fronteira. A agência informou que a medida foi tomada “devido às circunstâncias de segurança sérias que levam à imprevisível beira de uma guerra devido às provocações políticas e militares graves das forças hostis”.
Zona Desmilitarizada na fronteira entre as Coreias
2 /6Um homem olha para fitas desejando paz e reunificação da Península Coreana penduradas em uma cerca militar no parque da paz Imjingak, perto da Zona Desmilitarizada (DMZ) que divide as duas Coreias em Paju, em 14 de outubro de 2024. Os militares da Coreia do Sul disseram em 14 de outubro que estavam "totalmente prontos" para responder depois que a Coreia do Norte ordenou que as tropas na fronteira se preparassem para atirar em uma disputa crescente sobre voos de drones para Pyongyang(Um homem olha para fitas desejando paz e reunificação da Península Coreana penduradas em uma cerca militar no parque da paz Imjingak, perto da Zona Desmilitarizada (DMZ) que divide as duas Coreias em Paju, em 14 de outubro de 2024. Os militares da Coreia do Sul disseram em 14 de outubro que estavam "totalmente prontos" para responder depois que a Coreia do Norte ordenou que as tropas na fronteira se preparassem para atirar em uma disputa crescente sobre voos de drones para Pyongyang)
3 /6Um posto de guarda militar sul-coreano é visto do parque da paz Imjingak, perto da Zona Desmilitarizada (DMZ), que divide as duas Coreias em Paju, em 14 de outubro de 2024. Os militares da Coreia do Sul disseram em 14 de outubro que estavam "totalmente prontos" para responder depois que a Coreia do Norte ordenou que as tropas na fronteira se preparassem para atirar em uma disputa crescente sobre voos de drones para Pyongyang.(Um posto de guarda militar sul-coreano é visto do parque da paz Imjingak, perto da Zona Desmilitarizada (DMZ), que divide as duas Coreias em Paju, em 14 de outubro de 2024. Os militares da Coreia do Sul disseram em 14 de outubro que estavam "totalmente prontos" para responder depois que a Coreia do Norte ordenou que as tropas na fronteira se preparassem para atirar em uma disputa crescente sobre voos de drones para Pyongyang.)
4 /6Um posto de guarda militar sul-coreano é visto através de uma cerca militar do parque da paz Imjingak, perto da Zona Desmilitarizada (DMZ), que divide as duas Coreias em Paju, em 14 de outubro de 2024. Os militares da Coreia do Sul disseram em 14 de outubro que estavam "totalmente prontos" para responder depois que a Coreia do Norte ordenou que as tropas na fronteira se preparassem para atirar em uma disputa crescente sobre voos de drones para Pyongyang(Um posto de guarda militar sul-coreano é visto através de uma cerca militar do parque da paz Imjingak, perto da Zona Desmilitarizada (DMZ), que divide as duas Coreias em Paju, em 14 de outubro de 2024. Os militares da Coreia do Sul disseram em 14 de outubro que estavam "totalmente prontos" para responder depois que a Coreia do Norte ordenou que as tropas na fronteira se preparassem para atirar em uma disputa crescente sobre voos de drones para Pyongyang)
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