Coreia do Norte aumenta preparação de combate na fronteira
Os militares norte-coreanos posicionados na parte meridional da Zona Desmilitarizada (DMZ) que divide ambos países
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2015 às 09h03.
Seul - O exército da Coreia do Norte intensificou sua preparação para o combate em primeira linha ao longo da fronteira com o Sul, informou nesta quarta-feira o Ministério da Defesa de Seul , em plena fase de tensão entre os dois países vizinhos.
Os militares norte-coreanos posicionados na parte meridional da Zona Desmilitarizada (DMZ) que divide ambos países "aumentaram a frequência e a intensidade de seus exercícios de artilharia", afirmou à Agência Efe um porta-voz sul-coreano de Defesa.
Além disso, acrescentou o porta-voz, os comandos fronteiriços do Exército Popular do Norte "começaram a abrir com frequência" os pontos de mira de seus canhões de artilharia que apontam para o Sul, em um aparente gesto de hostilidade contra o país vizinho.
Os analistas sul-coreanos relacionam este aumento da preparação militar de Pyongyang com o ambiente de elevada tensão que reina na península da Coreia desde o início do mês.
No último dia 4 dois soldados sul-coreanos ficaram gravemente feridos pela explosão de três minas nos arredores da fronteira com o Norte, em um incidente pelo qual Seul culpou o regime de Kim Jong-un.
O governo sul-coreano intensificou sua preparação militar, retomou a "guerra psicológica" enviando pela primeira vez em 11 anos mensagens de propaganda com alto-falantes na DMZ, e prometeu mais represálias.
Além disso, Coreia do Sul e Estados Unidos iniciaram nesta semana seu maior exercício militar conjunto estival, o Ulchi Freedom Guardian, com a participação de cerca de 80.000 soldados.
A Coreia do Norte, por sua parte, respondeu à realização destas manobras em território sul-coreano com ameaças e retomou sua própria campanha de "guerra psicológica" com alto-falantes na parte oriental da DMZ.
As autoridades de Defesa de Seul acreditam que Pyongyang poderia realizar nos próximos dias novas ações hostis, como lançamentos de mísseis.
Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que concluiu com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.
Seul - O exército da Coreia do Norte intensificou sua preparação para o combate em primeira linha ao longo da fronteira com o Sul, informou nesta quarta-feira o Ministério da Defesa de Seul , em plena fase de tensão entre os dois países vizinhos.
Os militares norte-coreanos posicionados na parte meridional da Zona Desmilitarizada (DMZ) que divide ambos países "aumentaram a frequência e a intensidade de seus exercícios de artilharia", afirmou à Agência Efe um porta-voz sul-coreano de Defesa.
Além disso, acrescentou o porta-voz, os comandos fronteiriços do Exército Popular do Norte "começaram a abrir com frequência" os pontos de mira de seus canhões de artilharia que apontam para o Sul, em um aparente gesto de hostilidade contra o país vizinho.
Os analistas sul-coreanos relacionam este aumento da preparação militar de Pyongyang com o ambiente de elevada tensão que reina na península da Coreia desde o início do mês.
No último dia 4 dois soldados sul-coreanos ficaram gravemente feridos pela explosão de três minas nos arredores da fronteira com o Norte, em um incidente pelo qual Seul culpou o regime de Kim Jong-un.
O governo sul-coreano intensificou sua preparação militar, retomou a "guerra psicológica" enviando pela primeira vez em 11 anos mensagens de propaganda com alto-falantes na DMZ, e prometeu mais represálias.
Além disso, Coreia do Sul e Estados Unidos iniciaram nesta semana seu maior exercício militar conjunto estival, o Ulchi Freedom Guardian, com a participação de cerca de 80.000 soldados.
A Coreia do Norte, por sua parte, respondeu à realização destas manobras em território sul-coreano com ameaças e retomou sua própria campanha de "guerra psicológica" com alto-falantes na parte oriental da DMZ.
As autoridades de Defesa de Seul acreditam que Pyongyang poderia realizar nos próximos dias novas ações hostis, como lançamentos de mísseis.
Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que concluiu com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.