Coreia do Norte anuncia captura de "sabotadores" ocidentais
O comitê informou que as pessoas capturadas, entre elas alguns cidadãos norte-coreanos foragidos no Sul, confessaram ter recebido dinheiro de Seul e Washington
Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2012 às 13h39.
Seul - A Coreia do Norte informou nesta segunda-feira ter detido um grupo de "sabotadores" supostamente recrutados por Coreia do Sul e Estados Unidos para destruir as principais estátuas e monumentos do país comunista.
As pessoas que "se infiltraram e tentaram destruir as estátuas e monumentos sob ordens dos governos de Coreia do Sul e Estados Unidos foram localizadas e detidas há poucos dias", segundo nota assinada pelo Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, de Pyongyang, e divulgada pela agência estatal norte-coreana "KCNA".
O comitê informou que as pessoas capturadas, entre elas alguns cidadãos norte-coreanos foragidos no Sul, confessaram ter recebido dinheiro de Seul e Washington para participar dos supostos "atos terroristas" e "atividades subversivas e de sabotagem".
"Aqueles que tentarem prejudicar a dignidade" do país "não poderão evitar um castigo severo", diz o comunicado, que classifica o caso como "um caso de terrorismo de grandes proporções" e "uma flagrante violação do direito internacional".
A Coreia do Norte responderá seriamente, advertiu o Comitê, se os Estados Unidos e a Coreia do Sul continuarem a promover este tipo de ataque, supostamente dirigidos a algumas das várias estátuas dedicadas à família Kim, que governa o país desde sua fundação, em 1948.
Por sua vez, um porta-voz de um grupo que apoia os refugiados norte-coreanos no Sul opinou, em entrevista à agência sul-coreana "Yonhap", que dissidentes internos do regime norte-coreano podem ter cometido os supostos ataques.
"Ouvi que alguns soldados da norte-coreanos que desertaram planejaram a demolição de uma estátua de Kim Il-sung (fundador da Coreia do Norte)", disse a fonte.
Já o governo da Coreia do Sul interpretou as acusações do país vizinho como um reflexo da instabilidade interna do regime comunista.
A aparente solidez do regime norte-coreano desde a recente chegada ao poder do jovem líder Kim Jong-un foi questionada hoje por especialistas depois da inesperada destituição, devido a uma suposta "doença", do chefe do Estado-Maior do exército, Ri Yong-ho.
Seul - A Coreia do Norte informou nesta segunda-feira ter detido um grupo de "sabotadores" supostamente recrutados por Coreia do Sul e Estados Unidos para destruir as principais estátuas e monumentos do país comunista.
As pessoas que "se infiltraram e tentaram destruir as estátuas e monumentos sob ordens dos governos de Coreia do Sul e Estados Unidos foram localizadas e detidas há poucos dias", segundo nota assinada pelo Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, de Pyongyang, e divulgada pela agência estatal norte-coreana "KCNA".
O comitê informou que as pessoas capturadas, entre elas alguns cidadãos norte-coreanos foragidos no Sul, confessaram ter recebido dinheiro de Seul e Washington para participar dos supostos "atos terroristas" e "atividades subversivas e de sabotagem".
"Aqueles que tentarem prejudicar a dignidade" do país "não poderão evitar um castigo severo", diz o comunicado, que classifica o caso como "um caso de terrorismo de grandes proporções" e "uma flagrante violação do direito internacional".
A Coreia do Norte responderá seriamente, advertiu o Comitê, se os Estados Unidos e a Coreia do Sul continuarem a promover este tipo de ataque, supostamente dirigidos a algumas das várias estátuas dedicadas à família Kim, que governa o país desde sua fundação, em 1948.
Por sua vez, um porta-voz de um grupo que apoia os refugiados norte-coreanos no Sul opinou, em entrevista à agência sul-coreana "Yonhap", que dissidentes internos do regime norte-coreano podem ter cometido os supostos ataques.
"Ouvi que alguns soldados da norte-coreanos que desertaram planejaram a demolição de uma estátua de Kim Il-sung (fundador da Coreia do Norte)", disse a fonte.
Já o governo da Coreia do Sul interpretou as acusações do país vizinho como um reflexo da instabilidade interna do regime comunista.
A aparente solidez do regime norte-coreano desde a recente chegada ao poder do jovem líder Kim Jong-un foi questionada hoje por especialistas depois da inesperada destituição, devido a uma suposta "doença", do chefe do Estado-Maior do exército, Ri Yong-ho.