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Coreia do Norte ameaça Seul e EUA diante de manobras

Seul e Washington informaram ao regime de Pyongyang sobre as datas e ressaltaram a "natureza não provocativa" de ambas as manobras em território sul-coreano

Seul e Washington informaram ao regime de Pyongyang sobre as datas e ressaltaram a "natureza não provocativa" de ambas as manobras em território sul-coreano (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 09h37.

Seul - A Coreia do Norte fez nesta terça-feira novas ameaças contra a Coreia do Sul e Estados Unidos por meio de seus meios de comunicação estatais, após estes dois países confirmaram o início de manobras militares conjuntas na próxima semana.

"Já se perdeu a oportunidade para o diálogo ou uma solução diplomática. O que resta é responder militarmente e ao mesmo tempo fortalecer o máximo a dissuasão", sentenciou o jornal "Rodong", do Partido dos Trabalhadores local, em um editorial.

O jornal dedicou várias páginas para criticar a Coreia do Sul em sua edição de hoje e censurou os exercícios militares anuais Key Resolve e Foal Eagle, que Seul e Washington pretendem iniciar na próxima segunda-feira.

O regime norte-coreano também acusou seu vizinho pelas más relações bilaterais ao argumentar que "as autoridades da Coreia do Sul são obcecadas pelo servilismo aos Estados Unidos e por ações que aumentam o confronto", segundo outro artigo do "Rodong".

As forças americanas desdobradas na Coreia do Sul (USFK) confirmaram hoje o calendário dos dois exercícios militares, que estão marcados para de 2 e 13 de março no caso do Key Resolve e de 2 de março a 24 de abril no caso do Foal Eagle.

Os aliados informaram ao regime de Pyongyang sobre as datas e ressaltaram a "natureza não provocativa" de ambas as manobras em território sul-coreano.

No entanto, prevê-se um aumento da tensão, já que todos os anos a Coreia do Norte reage com enérgicos protestos e ações aos exercícios, que considera "um ensaio de invasão" de seu país.

No ano passado, o regime de Kim Jong-un respondeu com duros comentários de reprovação e lançamentos de mísseis ao mar, enquanto em 2013 lançou uma agressiva campanha de ameaças e hostilidades que elevaram a tensão até o ponto de gerar temores de guerra na comunidade internacional.

Cerca de 28.500 soldados dos EUA estão permanentemente estacionados na Coreia do Sul para proteger o país frente ao poderoso Exército Popular norte-coreano, uma herança da Guerra da Coreia (1950-53).

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Seul - A Coreia do Norte fez nesta terça-feira novas ameaças contra a Coreia do Sul e Estados Unidos por meio de seus meios de comunicação estatais, após estes dois países confirmaram o início de manobras militares conjuntas na próxima semana.

"Já se perdeu a oportunidade para o diálogo ou uma solução diplomática. O que resta é responder militarmente e ao mesmo tempo fortalecer o máximo a dissuasão", sentenciou o jornal "Rodong", do Partido dos Trabalhadores local, em um editorial.

O jornal dedicou várias páginas para criticar a Coreia do Sul em sua edição de hoje e censurou os exercícios militares anuais Key Resolve e Foal Eagle, que Seul e Washington pretendem iniciar na próxima segunda-feira.

O regime norte-coreano também acusou seu vizinho pelas más relações bilaterais ao argumentar que "as autoridades da Coreia do Sul são obcecadas pelo servilismo aos Estados Unidos e por ações que aumentam o confronto", segundo outro artigo do "Rodong".

As forças americanas desdobradas na Coreia do Sul (USFK) confirmaram hoje o calendário dos dois exercícios militares, que estão marcados para de 2 e 13 de março no caso do Key Resolve e de 2 de março a 24 de abril no caso do Foal Eagle.

Os aliados informaram ao regime de Pyongyang sobre as datas e ressaltaram a "natureza não provocativa" de ambas as manobras em território sul-coreano.

No entanto, prevê-se um aumento da tensão, já que todos os anos a Coreia do Norte reage com enérgicos protestos e ações aos exercícios, que considera "um ensaio de invasão" de seu país.

No ano passado, o regime de Kim Jong-un respondeu com duros comentários de reprovação e lançamentos de mísseis ao mar, enquanto em 2013 lançou uma agressiva campanha de ameaças e hostilidades que elevaram a tensão até o ponto de gerar temores de guerra na comunidade internacional.

Cerca de 28.500 soldados dos EUA estão permanentemente estacionados na Coreia do Sul para proteger o país frente ao poderoso Exército Popular norte-coreano, uma herança da Guerra da Coreia (1950-53).

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