Mundo

Coreia do Norte ameaça punir quem ajudar escritório da ONU

Escritório da Organização das Nações Unidas na Coreia do Sul vai investigar abusos de direitos humanos em território


	ONU: organização pediu em março que o seu escritório monitorasse os direitos humanos na Coreia do Norte
 (Aotearoa / Wikimedia Commons)

ONU: organização pediu em março que o seu escritório monitorasse os direitos humanos na Coreia do Norte (Aotearoa / Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 10h11.

Seul - O governo da Coreia do Norte fez ameaças nesta segunda-feira contra a criação de um escritório da Organização das Nações Unidas na Coreia do Sul para investigar abusos de direitos humanos em seu território, dizendo que qualquer um envolvido seria “cruelmente punido”.

A ONU pediu em março que o seu escritório monitorasse os direitos humanos na Coreia do Norte, um país asiático comunista e recluso, após divulgar um relatório de 372 páginas de uma comissão da ONU que detalhava amplas violações, incluindo tortura sistêmica, fome e mortes comparáveis às atrocidades da era nazista.

“Qualquer um que desafie nossa dignidade e sistema social e concorde em prosseguir com a instalação do escritório será cruelmente punido”, disse o Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia em um comunicado. O comitê lida com questões relacionadas à Coreia do Sul.

O presidente sul-coreano, Park Geun-hye, e outros representantes de organizações internacionais de direitos humanos “pagariam o preço”, disse o comunicado, divulgado pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA. A Coreia do Norte está sob sanções da ONU, dos EUA e de outros países por causa de repetidos testes nucleares e de mísseis balísticos desde 2006.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do NorteCoreia do SulONU

Mais de Mundo

PCE: índice de inflação nos EUA tem leve queda e atinge 2,5% em junho

Venezuela: oposição encerra campanha dizendo que eleição é 'última oportunidade' de mudança

Califórnia mantém motoristas de Uber e Lyft sem vínculo trabalhista

Maduro encerra campanha eleitoral apelidado de 'meu galo pinto' e culpa oposição por crise do país

Mais na Exame