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Contaminação do petroleiro Sanchi se expande no Mar da China

Administração Estatal de Oceanos da China disse que vários derrames de petróleo foram encontrados perto do local onde o navio afundou

Petroleiro iraniano: aviões de vigilância também comprovaram a existência de uma terceira mancha de óleo que estendia para o norte (Foto/Reuters)
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EFE

Publicado em 16 de janeiro de 2018 às 06h34.

Xangai, China - As manchas de petróleo deixadas pelo petroleiro Sanchi após explodir e afundar no último domingo estão aumentando nas águas do Mar da China, de acordo com informações da Administração Estatal de Oceanos.

A agência disse que vários derrames de petróleo foram encontrados perto do local onde o navio afundou e que eram muitos maiores que o dia anterior. Ontem se tinha informado da existência de uma mancha de 18,5 quilômetros de extensão.

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Na segunda pela manhã, diz o comunicado, foi encontrada uma mancha de petróleo de 14,8 quilômetros de extensão a 7,2 quilômetros do local do afundamento.

Além disso, os aviões de vigilância também comprovaram a existência de uma terceira mancha que estendia para o norte, com um raio de aproximadamente cinco quilômetros.

As manchas de petróleo podem ser facilmente vistas do ar e nenhuma queima foi observada na superfície do mar, explicou a agência, apontando ser possível que se movam para o norte devido ao vento e as correntes marinhas.

No entanto, não foi especificado se o petróleo derramado é parte da carga do navio, condensado e leve, ou se é o combustível do barco, mais complicado de limpar.

O Sanchi, um petroleiro iraniano registrado no Panamá, explodiu e afundou no último domingo passado, oito dias após colidir com o navio-mercante CF Crystal, de bandeira de Hong Kong, a 160 milhas náuticas (300 quilômetros) a leste do estuário do rio Yangtzé, próximo da cidade de Xangai.

O petroleiro transportava 136 mil toneladas de petróleo condensado e uma boa parte desse carga queimou durante o incêndio que consumiu durante uma semana o navio, ainda que uma parte poderia ter acabado no oceano.

Após oito dias à deriva, o petroleiro afundou a aproximadamente 151 milhas náuticas (cerca de 280 quilômetros) a sudeste do ponto onde foi registrada a colisão.

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