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Construção de casas em Jerusalém Oriental preocupa os EUA

Barack Obama disse ao premiê Benjamin Netanyahu que Estados Unidos estão "profundamente preocupados", informou porta-voz da Presidência americana, Josh Earnest


	Assentamentos: porta-voz advertiu que projeto pode distanciar Israel de aliados mais próximos
 (Menahem Kahana/AFP)

Assentamentos: porta-voz advertiu que projeto pode distanciar Israel de aliados mais próximos (Menahem Kahana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 18h37.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manifestou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sua preocupação com o plano de construção de 2.600 novas casas em Jerusalém Oriental, durante um encontro nesta quarta-feira em Washington.

Em uma conversa na Casa Branca, Obama considerou o tema "inquietante" e disse ao premiê que os Estados Unidos estão "profundamente preocupados", informou o porta-voz da Presidência americana, Josh Earnest.

O governo americano indicou ter recebido informações sobre a manutenção do plano dos assentamentos em uma "área sensível" do leste de Jerusalém, disse Earnest.

O porta-voz advertiu que o projeto pode distanciar Israel de seus aliados mais próximos e que esse país estaria enviando uma "mensagem muito problemática" ao mantê-lo.

Antes, um grupo de observadores havia informado que Israel ia manter a construção de 2.610 residências para colonos na zona anexada do leste de Jerusalém.

As habitações, que estão previstas desde 2012 para a área de Givat Hamatos, tiveram sua construção aprovada na semana passada, informou a organização Peace Now em um comunicado.

Hagit Ofran, porta-voz dessa ONG israelense, disse à AFP que o governo pode agora publicar licitações para o projeto, mas que as obras de construção levarão meses para começar.

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