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Conselho de Segurança discutirá sobre Gaza e Israel na quarta-feira

Reunião na Organização das Nações Unidas será realizada a pedido dos EUA, após lançamento de 28 foguetes contra Israel

Conselho de Segurança: "Os dirigentes palestinos devem prestar contas pelo que permitem fazer em Gaza", disse a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley (Don Emmert/AFP)

Conselho de Segurança: "Os dirigentes palestinos devem prestar contas pelo que permitem fazer em Gaza", disse a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley (Don Emmert/AFP)

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AFP

Publicado em 29 de maio de 2018 às 18h57.

Última atualização em 29 de maio de 2018 às 20h14.

O Conselho de Segurança da ONU se reunirá na quarta-feira a pedido dos Estados Unidos para discutir os lançamentos de foguetes palestinos de Gaza para Israel, anunciaram diplomatas nesta terça-feira (29).

Os Estados Unidos apresentaram um rascunho de comunicado pedindo ao Conselho para condenar "nos termos mais enérgicos os disparos indiscriminados de foguetes por parte de militantes palestinos em Gaza" par Israel, segundo uma cópia do texto vista pela AFP.

Mais cedo, a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, denunciou a ação em comunicado.

"Os recentes ataques de Gaza são os mais significativos desde 2014. Os disparos de morteiros por parte de militantes palestinos alcançaram instalações civis, incluindo um jardim de infância".

"O Conselho de Segurança deveria estar indignado e responder a este último episódio de violência dirigido contra civis israelenses inocentes", acrescentou. "Os dirigentes palestinos devem prestar contas pelo o que permitem fazer em Gaza", estimou Haley.

O Exército de Israel lançou bombardeios na segunda-feira na Faixa de Gaza, em resposta aos disparos de projéteis contra o território israelense.

A Faixa de Gaza é epicentro de crescentes tensão desde 30 de março, quando começou "A grande marcha do retorno". Os protestos palestinos foram violentos ao longo da fronteira entre Gaza e Israel.

Pelo menos 121 palestinos morreram por disparos israelenses desde então, a maioria em distúrbios violentos ao longo da cerca de segurança de Israel.

Israel afirma que defende seus fronteiras e acusa o Hamas de se aproveitar dessa mobilização para encobrir tentativas de atacar sua fronteira.

Há mais de 10 anos o enclave está submetido a um estrito bloqueio israelense por terra, mar e ar.

 

 

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