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Conselho de Ética arquiva ação contra Nascimento

O PSOL acusou o ex-ministro dos Transportes e senador por quebra de decoro parlamentar

Nascimento, ex-ministro dos Transportes, deixou a pasta sob escândalos de corrupção (Renato Araújo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 13h01.

Brasília - O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto (PMDB-MA), arquivou a representação do PSOL contra o ex-ministro dos Transportes e senador Alfredo Nascimento (PR-AM), por quebra de decoro parlamentar. O senador tomou a decisão na véspera do recesso parlamentar. João Alberto alega que o partido, em vez de apresentar documentos sobre as irregularidades ocorridas na pasta, anexou recortes de jornais. E que não teria confirmado a assinatura eletrônica do presidente do partido colocada no documento.

João Alberto disse à reportagem que o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) o teria procurado para saber de sua decisão. Como Randolfe negou a informação, ele deu outra informação, a de que não teria motivos para avisar o colega, já que a decisão foi publicada no Diário do Senado.

O senador Randolfe rebateu os motivos alegados por João Alberto. Ele afirma que a assinatura do presidente do PSOL foi, sim, confirmada, e que cabe ao conselho examinar "indícios" de quebra de decoro e não provas. "Não pedimos a condenação do ex-ministro, mas que fosse aberto um processo por quebra de decoro contra ele", justificou. O partido vai pedir ao presidente do conselho que se manifeste oficialmente sobre a sua decisão.

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João Alberto disse à reportagem que o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) o teria procurado para saber de sua decisão. Como Randolfe negou a informação, ele deu outra informação, a de que não teria motivos para avisar o colega, já que a decisão foi publicada no Diário do Senado.

O senador Randolfe rebateu os motivos alegados por João Alberto. Ele afirma que a assinatura do presidente do PSOL foi, sim, confirmada, e que cabe ao conselho examinar "indícios" de quebra de decoro e não provas. "Não pedimos a condenação do ex-ministro, mas que fosse aberto um processo por quebra de decoro contra ele", justificou. O partido vai pedir ao presidente do conselho que se manifeste oficialmente sobre a sua decisão.

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