Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anuncia sanções contra a Rússia (WHITE HOUSE/AFP)
Estadão Conteúdo
Publicado em 2 de janeiro de 2023 às 15h36.
Última atualização em 2 de janeiro de 2023 às 16h07.
O retorno das atividades no Congresso dos Estados Unidos nesta semana reúne previsões de uma nova era de divisão, com os republicanos em busca de aumentar seu poder frente a uma Câmara frágil, enquanto democratas fazem o mesmo no Senado.
A Câmara retoma as atividades nesta terça-feira, data designada pela Constituição dos Estados Unidos — onde está estipulado que o Congresso deve começar cada nova sessão no dia 3 de janeiro, a partir das 12 horas.
Já na sessão de abertura, são aguardadas intensas batalhas políticas sobre diversos temas: desde política imigratória até a inflação, passando sobre a atuação dos EUA em temas internacionais, como a guerra na Ucrânia e posicionamento contra a China.
Legisladores do Senado também se reúnem na terça-feira, mas de forma temporária, sem uma agenda substantiva. Depois, eles não devem se encontrar novamente até o dia 23 de janeiro.
Como resultado, o ritmo de aprovação das novas legislações deve diminuir em comparação aos primeiros dois anos do presidente Joe Biden em questões como saúde, clima, infraestrutura, atendimento aos veteranos do Exército e controle de armas. A Casa Branca deve tentar oferecer lembretes dessas conquistas nesta semana, promovendo uma série de eventos.
Analistas políticos dizem que os líderes do Congresso ainda podem encontrar um terreno comum em questões bipartidárias, como confrontar o domínio econômico da China e controlar big techs, seja dividindo grandes empresas por meio de medidas antitruste, criando regras de privacidade para lidar com dados do usuário ou alterando as consequências que enfrentam por hospedar conteúdo controverso.
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