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Congresso colombiano debate casamento gay

O assunto será debatido no Senado colombiano, que tem até o mês de junho para decidir sobre o assunto, por determinação da Corte Constitucional do país

Se aprovado, a Colômbia será o terceiro país da América do Sul a reconhecer o casamento gay, assim como a Argentina e o Uruguai (REUTERS/Cliff Despeaux)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 18h38.

Bogotá - No centro de Bogotá, capital da Colômbia , dois grupos de manifestantes dividiram espaço na Praça Bolívar hoje (23), em frente ao Congresso da República, em manifestações contra e à favor do casamento entre homossexuais.

O assunto será debatido no Senado colombiano, que tem até o mês de junho para decidir sobre o assunto, por determinação da Corte Constitucional do país. Se aprovado, a Colômbia será o terceiro país da América do Sul a reconhecer o casamento gay, assim como a Argentina e o Uruguai.

O Bloco Nacional Pró-matrimônio Igualitário na Colômbia, que reúne ativistas de diferentes organizações não governamentais, enviou carta ao Congresso pedindo a aprovação, lembrando que a Corte Constitucional encaminhou a matéria ao Congresso esperando que a decisão seja tomada.

Em julho do ano passado, foi solicitado à Corte uma alteração na definição de matrimônio vigente no país há 125 anos, mas a Justiça se negou a decidir sobre a definição legal de matrimônio expressa na lei atual: "união de um homem e uma mulher".

O tribunal transferiu o pedido ao Congresso, argumentando que a Câmara e o Senado devem “superar o estado de omissão legislativa” sobre a união gay. O Código Civil colombiano reconhece a possibilidade de união entre duas pessoas do mesmo sexo desde 2010, mas a Constituição, em vigor no país desde 1991, mantém a definição de que o "casamento nasce da vontade entre um homem e uma mulher".

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O assunto será debatido no Senado colombiano, que tem até o mês de junho para decidir sobre o assunto, por determinação da Corte Constitucional do país. Se aprovado, a Colômbia será o terceiro país da América do Sul a reconhecer o casamento gay, assim como a Argentina e o Uruguai.

O Bloco Nacional Pró-matrimônio Igualitário na Colômbia, que reúne ativistas de diferentes organizações não governamentais, enviou carta ao Congresso pedindo a aprovação, lembrando que a Corte Constitucional encaminhou a matéria ao Congresso esperando que a decisão seja tomada.

Em julho do ano passado, foi solicitado à Corte uma alteração na definição de matrimônio vigente no país há 125 anos, mas a Justiça se negou a decidir sobre a definição legal de matrimônio expressa na lei atual: "união de um homem e uma mulher".

O tribunal transferiu o pedido ao Congresso, argumentando que a Câmara e o Senado devem “superar o estado de omissão legislativa” sobre a união gay. O Código Civil colombiano reconhece a possibilidade de união entre duas pessoas do mesmo sexo desde 2010, mas a Constituição, em vigor no país desde 1991, mantém a definição de que o "casamento nasce da vontade entre um homem e uma mulher".

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