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Confrontos no Egito deixam 2 mortos

Frente a estes dados, a Irmandade Muçulmana, através de seu site, elevou o número de vítimas a 19 em todo Egito

Militares no Egito: a chamada Coalizão em Defesa da Legitimidade convocou protestos hoje para pedir restituição do presidente deposto Mohamed Mursi (Amr Abdallah Dalsh/Files/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 17h33.

Cairo - Pelo menos 11 pessoas morreram e outras 52 ficaram feridas nesta sexta-feira em confrontos entre manifestantes islamitas e a polícia em várias cidades do Egito , informou à Agência Efe o porta-voz do Ministério da Saúde, Mahmoud Fathallah.

Outros 122 membros da organização foram detidos pelas autoridades, 25 dos quais só em Alexandria, informou à Efe uma fonte de segurança.

Frente a estes dados, a Irmandade Muçulmana, através de seu site, elevou o número de vítimas a 19 em todo Egito.

A confraria, recentemente declarada como organização terrorista pelo governo egípcio, citou a morte de dois de seus simpatizantes nos confrontos em Ismailiya, assim como de outro em Fayum e um quarto em Cidade Nasser.

Além disso, informaram sobre o incêndio de, pelo menos, três viaturas da polícia nos bairros de Imbaba e Talbiya, no Cairo, e na cidade de Suez.

Também na faculdade de Agricultura da Universidade de Al-Azhar, na capital, houve enfrentamentos entre forças de segurança e manifestantes islamitas.

A chamada Coalizão em Defesa da Legitimidade convocou os protestos hoje para pedir a restituição do presidente deposto Mohamed Mursi sob o lema "O povo acende a revolução".

A segunda sessão do julgamento de Morsi e de vários de seus colaboradores por instigar à morte de manifestantes opositores vai acontecer na próxima quarta-feira, em um panorama de crescente divisão e em meio ao temor de novos enfrentamentos.

Além disso, está previsto que simpatizantes da Irmandade redobrem suas mobilizações antes da realização do referendo sobre a nova Constituição, que acontecerá em 14 e 15 de janeiro.

Atualizado às 18h31.

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Cairo - Pelo menos 11 pessoas morreram e outras 52 ficaram feridas nesta sexta-feira em confrontos entre manifestantes islamitas e a polícia em várias cidades do Egito , informou à Agência Efe o porta-voz do Ministério da Saúde, Mahmoud Fathallah.

Outros 122 membros da organização foram detidos pelas autoridades, 25 dos quais só em Alexandria, informou à Efe uma fonte de segurança.

Frente a estes dados, a Irmandade Muçulmana, através de seu site, elevou o número de vítimas a 19 em todo Egito.

A confraria, recentemente declarada como organização terrorista pelo governo egípcio, citou a morte de dois de seus simpatizantes nos confrontos em Ismailiya, assim como de outro em Fayum e um quarto em Cidade Nasser.

Além disso, informaram sobre o incêndio de, pelo menos, três viaturas da polícia nos bairros de Imbaba e Talbiya, no Cairo, e na cidade de Suez.

Também na faculdade de Agricultura da Universidade de Al-Azhar, na capital, houve enfrentamentos entre forças de segurança e manifestantes islamitas.

A chamada Coalizão em Defesa da Legitimidade convocou os protestos hoje para pedir a restituição do presidente deposto Mohamed Mursi sob o lema "O povo acende a revolução".

A segunda sessão do julgamento de Morsi e de vários de seus colaboradores por instigar à morte de manifestantes opositores vai acontecer na próxima quarta-feira, em um panorama de crescente divisão e em meio ao temor de novos enfrentamentos.

Além disso, está previsto que simpatizantes da Irmandade redobrem suas mobilizações antes da realização do referendo sobre a nova Constituição, que acontecerá em 14 e 15 de janeiro.

Atualizado às 18h31.

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