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Confrontos no Cairo deixam 40 mortos

As forças de segurança do Egito e apoiadores do presidente deposto Mohammed Mursi entraram em confronto do lado de fora de um edifício militar na cidade

Partidários do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, carregam corpo de companheiro morto durante confronto em frente à sede da Guarda Republicana, no Cairo (REUTERS / Khaled Abdullah)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 06h22.

Cairo - Confrontos entre apoiadores do ex-presidente do Egito , Mohammed Mursi, e forças de segurança do país deixaram, pelo menos, 40 pessoas mortas do lado de fora de um edifício militar no Cairo. Os apoiadores de Mursi estavam no local em uma manifestação.

O porta-voz do ministério de Saúde, Khaled el-Khatib, disse que os relatos iniciais também indicam que, pelo menos, 322 pessoas ficaram feridas, embora ele não tenha dado detalhes sobre as circunstâncias do incidente.

Representantes militares disseram que homens armados abriram fogo contra as tropas militares no edifício, matando, pelo menos, cinco apoiadores de Mursi e um oficial.

O coronel Ahmed Mohammed Ali disse que informações preliminares indicam que homens armados ligados a Irmandade Muçulmana tentaram invadir o edifício pouco depois do amanhecer, disparando tiros e lançando bombas de uma mesquita e de telhados nas proximidades. Um oficial de polícia no local foi morto, disse ele.

Outro porta-voz militar, que pediu para não ser identificado, disse que cinco pessoas do lado da Irmandade foram mortas.

Já o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Mourad Ali, e uma testemunha no local afirmaram que as forças militares abriram fogo contra os manifestantes do lado de fora do edifício. Al-Shaimaa Younes, que estava no protesto, disse que as tropas militares e a policia abriram fogo contra os manifestantes durante as orações da manhã.

"Eles abriram fogo com munição letal e jogaram bombas de gás lacrimogêneo", disse ela por telefone. "Houve pânico e as pessoas começaram a correr". Mulheres e crianças estavam entre os manifestantes, contou. Fonte: Associated Press.

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O porta-voz do ministério de Saúde, Khaled el-Khatib, disse que os relatos iniciais também indicam que, pelo menos, 322 pessoas ficaram feridas, embora ele não tenha dado detalhes sobre as circunstâncias do incidente.

Representantes militares disseram que homens armados abriram fogo contra as tropas militares no edifício, matando, pelo menos, cinco apoiadores de Mursi e um oficial.

O coronel Ahmed Mohammed Ali disse que informações preliminares indicam que homens armados ligados a Irmandade Muçulmana tentaram invadir o edifício pouco depois do amanhecer, disparando tiros e lançando bombas de uma mesquita e de telhados nas proximidades. Um oficial de polícia no local foi morto, disse ele.

Outro porta-voz militar, que pediu para não ser identificado, disse que cinco pessoas do lado da Irmandade foram mortas.

Já o porta-voz da Irmandade Muçulmana, Mourad Ali, e uma testemunha no local afirmaram que as forças militares abriram fogo contra os manifestantes do lado de fora do edifício. Al-Shaimaa Younes, que estava no protesto, disse que as tropas militares e a policia abriram fogo contra os manifestantes durante as orações da manhã.

"Eles abriram fogo com munição letal e jogaram bombas de gás lacrimogêneo", disse ela por telefone. "Houve pânico e as pessoas começaram a correr". Mulheres e crianças estavam entre os manifestantes, contou. Fonte: Associated Press.

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