Confrontos entre polícia e professores matam 6 no México
Os confrontos aconteceram quando 800 policiais usaram gás lacrimogêneo para desalojar milhares de professores que bloqueavam estradas há uma semana
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2016 às 09h05.
Ao menos seis pessoas morreram , incluindo um jornalista, e 108 ficaram feridas em confrontos entre policiais e professores no estado de Oaxaca, sul do México , quando grupos não identificados abriram fogo contra civis e agentes das forças de segurança.
Os confrontos aconteceram em Asunción Nochixtlán, quando 800 policiais federais e do estado usaram gás lacrimogêneo para desalojar milhares de professores da Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), que bloqueavam estradas há uma semana, apoiadores por estudantes e simpatizantes.
A CNTE, a ala radical do sindicato dos professores, protesta contra uma reforma educativa promulgada em 2013 que contempla principalmente a avaliação dos docentes.
Além disso, os professores exigem a libertação imediata de dois de seus líderes detidos recentemente: Rubén Núñez, secretário-geral da seção 22 da CNTE, investigado por enriquecimento ilícito, e Francisco Villalobos, secretário da mesma organização, acusado de roubo com agravante de livros oficiais da Secretaria de Educação Pública.
O governador do estado, Gabino Cué, classificou a situação de "atos desmedidos de inconformidade" que durante 35 dias provocaram bloqueios de estradas em 37 pontos estratégicos de Oaxaca, "afetando de maneira grave o abastecimento de bens de primeira necessidade".
O secretário de Segurança Pública do estado, Jorge Alberto Ruiz, anunciou o balanço preliminar de seis civis mortos e 41 policiais federais feridos (três por tiros), assim como 14 agentes estaduais (cinco por tiro) e 53 civis.
Os feridos, muitos deles em estado "crítico", foram levados para a igreja de Asunción Nochixtlán e depois transportados para vários hospitais.
Paramédicos que falaram na condição de anonimato confirmaram a morte a tiros de três pessoas: dois jovens de 23 e 28 anos e um menor de idade, aparentemente estudante do ensino médio.
Os confrontos também explodiram em outras localidades com bloqueios de estradas, como Hacienda Blanca e Juchitán de Zaragoza, onde um jornalista e outra pessoa foram assassinados a tiros.
As autoridades não explicaram se o jornalista e a outra vítima fatal já haviam sido incluídos entre os seis mortos.
Ao menos seis pessoas morreram , incluindo um jornalista, e 108 ficaram feridas em confrontos entre policiais e professores no estado de Oaxaca, sul do México , quando grupos não identificados abriram fogo contra civis e agentes das forças de segurança.
Os confrontos aconteceram em Asunción Nochixtlán, quando 800 policiais federais e do estado usaram gás lacrimogêneo para desalojar milhares de professores da Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), que bloqueavam estradas há uma semana, apoiadores por estudantes e simpatizantes.
A CNTE, a ala radical do sindicato dos professores, protesta contra uma reforma educativa promulgada em 2013 que contempla principalmente a avaliação dos docentes.
Além disso, os professores exigem a libertação imediata de dois de seus líderes detidos recentemente: Rubén Núñez, secretário-geral da seção 22 da CNTE, investigado por enriquecimento ilícito, e Francisco Villalobos, secretário da mesma organização, acusado de roubo com agravante de livros oficiais da Secretaria de Educação Pública.
O governador do estado, Gabino Cué, classificou a situação de "atos desmedidos de inconformidade" que durante 35 dias provocaram bloqueios de estradas em 37 pontos estratégicos de Oaxaca, "afetando de maneira grave o abastecimento de bens de primeira necessidade".
O secretário de Segurança Pública do estado, Jorge Alberto Ruiz, anunciou o balanço preliminar de seis civis mortos e 41 policiais federais feridos (três por tiros), assim como 14 agentes estaduais (cinco por tiro) e 53 civis.
Os feridos, muitos deles em estado "crítico", foram levados para a igreja de Asunción Nochixtlán e depois transportados para vários hospitais.
Paramédicos que falaram na condição de anonimato confirmaram a morte a tiros de três pessoas: dois jovens de 23 e 28 anos e um menor de idade, aparentemente estudante do ensino médio.
Os confrontos também explodiram em outras localidades com bloqueios de estradas, como Hacienda Blanca e Juchitán de Zaragoza, onde um jornalista e outra pessoa foram assassinados a tiros.
As autoridades não explicaram se o jornalista e a outra vítima fatal já haviam sido incluídos entre os seis mortos.