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Confrontos em primeiro protesto estudantil do ano no Chile

Os estudantes chilenos exigem uma profunda reforma educacional em um país com um dos sistemas de ensino mais desiguais do mundo

Estudantes durante protesto no Chile: a polícia não forneceu um número oficial de manifestantes, mas as organizações estudantis estimaram que 20.000 estiveram presentes. (©afp.com / Martin Bernetti)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 17h09.

Santiago - Confrontos entre manifestantes e a polícia foram registrados nesta quinta-feira no centro de Santiago na primeira marcha autorizada de estudantes este ano.

Os estudantes chilenos exigem uma profunda reforma educacional em um país com um dos sistemas de ensino mais desiguais do mundo.

A passeata, convocada por assembleias de universitários e estudantes do ensino médio, havia sido autorizada pelos órgãos competentes e partiu pouco antes do meio-dia da frente da Universidade de Santiago, no oeste do centro de Santiago.

Mas, enquanto passavam pela Alameda Central, principal avenida da capital chilena, manifestantes encapuzados entraram em confronto com as forças especiais da Polícia, que repeliram os ataques com pedras e paus com jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo.

Os manifestantes ergueram barricadas incendiárias que paralisaram por alguns minutos o trânsito pela avenida Alameda e quebraram mobiliário público.

"Apóio a ação dos Carabineros (Polícia)", afirmou o ministro do Interior e Segurança, Andrés Chadwick, diante de um grande contingente policial mobilizado ao longo de todo o protesto.

"Não foram respeitadas as autorizações concedidas e um grupo de estudantes acredita que tem o direito de gerar desordens", acrescentou o ministro, ao justificar a ação policial.

A polícia não forneceu um número oficial de manifestantes, mas as organizações estudantis estimaram que 20.000 estiveram presentes.

Os estudantes iniciaram em 2011 suas reivindicações por uma educação pública gratuita e de qualidade, através de uma profunda reforma do sistema educacional chileno, considerado um dos mais segregados e desiguais do planeta, como herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

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Mas, enquanto passavam pela Alameda Central, principal avenida da capital chilena, manifestantes encapuzados entraram em confronto com as forças especiais da Polícia, que repeliram os ataques com pedras e paus com jatos de água e bombas de gás lacrimogêneo.

Os manifestantes ergueram barricadas incendiárias que paralisaram por alguns minutos o trânsito pela avenida Alameda e quebraram mobiliário público.

"Apóio a ação dos Carabineros (Polícia)", afirmou o ministro do Interior e Segurança, Andrés Chadwick, diante de um grande contingente policial mobilizado ao longo de todo o protesto.

"Não foram respeitadas as autorizações concedidas e um grupo de estudantes acredita que tem o direito de gerar desordens", acrescentou o ministro, ao justificar a ação policial.

A polícia não forneceu um número oficial de manifestantes, mas as organizações estudantis estimaram que 20.000 estiveram presentes.

Os estudantes iniciaram em 2011 suas reivindicações por uma educação pública gratuita e de qualidade, através de uma profunda reforma do sistema educacional chileno, considerado um dos mais segregados e desiguais do planeta, como herança da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

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