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Confrontos e ataques suicidas matam pelo menos 31 no Iraque

Embates violentos eclodiram em três áreas distintas nos arredores da cidade de Tikrit, controlada pelo grupo extremista Estado Islâmico


	Estado Islâmico: grupo assumiu responsabilidade por três ataques em mensagem em conta do Twitter
 (Stringer/Reuters)

Estado Islâmico: grupo assumiu responsabilidade por três ataques em mensagem em conta do Twitter (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 17h17.

Bagdá - Confrontos entre forças do governo do Iraque e rebeldes extremistas, além de ataques em Bagdá, mataram pelo menos 31 pessoas e feriram dezenas nesta quarta-feira.

Embates violentos eclodiram em três áreas distintas nos arredores da cidade de Tikrit, controlada pelo grupo extremista Estado Islâmico.

Segundo um policial, um total de 12 vítimas, entre os quais soldados iraquianos, milicianos xiitas e civis, foram mortos e 37 pessoas ficaram feridas.

Além disso, três caminhões carregados de explosivos atacaram as forças de segurança durante os confrontos.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por três ataques suicidas em uma mensagem postada em uma conta do Twitter frequentemente usada pelo grupo.

Segundo a nota, os ataques foram levados a cabo por militantes da França, Síria e do Qatar, de acordo com o grupo de inteligência SITE, que monitora fóruns de grupos extremistas.

Em Bagdá, morteiros atingiram dois bairros xiitas, matando ao menos dez civis, informou um policial.

O maior ataque de morteiro atingiu uma área comercial ao norte do bairro de Shula, matando sete civis, incluindo duas mulheres, e ferindo outros 19.

Horas depois, morteiros no bairro de Sabi al-Bore mataram três pessoas e feriram seis, disse o policial.

Em outro ataque na capital, a explosão de uma bomba matou pelo menos duas pessoas e feriu oito. Em uma cidade a sudeste de Bagdá um carro-bomba matou sete pessoas e deixou 17 feridas.

Médicos do governo confirmaram o número de vítimas. Todas as fontes falaram sob condição de anonimato, pois não foram autorizadas a dar informações para a mídia.

Fonte: Associated Press.

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