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Confrontos deixam seis mortos no Iêmen

Os choques se produziram quando um grupo de rebeldes huties tentou confiscar as armas de dois combatentes salafistas (radicais sunitas)


	Iêmen: os confrontos romperam com a relativa paz vigente na província de Saada desde que as duas partes assinaram um acordo em fevereiro de 2012.
 (Getty Images)

Iêmen: os confrontos romperam com a relativa paz vigente na província de Saada desde que as duas partes assinaram um acordo em fevereiro de 2012. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h32.

Sana - Pelo menos seis pessoas morreram nesta segunda-feira após novos enfrentamentos entre o movimento radical xiita dos huties e um grupo salafista na província de Saada, no noroeste do Iêmen, informaram à Agência Efe fontes tribais.

Os choques se produziram quando um grupo de rebeldes huties tentou confiscar as armas de dois combatentes salafistas (radicais sunitas) em um posto de controle estabelecido pelos xiitas na zona montanhosa de Al Ashash, na fronteira com a Arábia Saudita.

Segundo as fontes, quatro huties e dois salafistas morreram neste fato, que terminou com a detenção de dois salafistas por parte dos rebeldes xiitas.

Abdullah Hussein Mana, irmão de uns dos salafistas mortos, acusou os huties de violarem a trégua estabelecida há um ano entre as duas partes, o que, segundo o mesmo, desencadeou os enfrentamentos de hoje.

"Há uma trégua que permite às pessoas passarem com suas armas (pelos postos de controle). Isso é uma violação da trégua por parte dos huties", disse Mana à Efe.

Os confrontos romperam com a relativa paz vigente na província de Saada desde que as duas partes assinaram um acordo em fevereiro de 2012 para pôr fim aos enfrentamentos sectários que explodiram no final de 2011.

O movimento dos huties, dirigido por Abdelmalek Badredin el Huti, acusa a Arábia Saudita de apoiar os salafistas para limitar o domínio do grupo xiita em sua fronteira com o Iêmen.

Os huties pegaram em armas em 2004, dirigidos por Hussein al Huti (pai do atual líder), que morreu em setembro daquele ano durante o primeiro levante rebelde que causou milhares de mortes até o início de 2010, tanto entre os huties quanto entre o Exército iemenita. 

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