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Confronto entre manifestantes e policiais na greve da Grécia

Os principais sindicatos do país convocaram para esta quarta-feira uma greve de 24 horas em protesto aos cortes em salários e pensões

No final das manifestações houve alguns incidentes violentos quando parte dos participantes lançaram pedras contra as tropas de choque no entorno da cêntrica praça Sindagma (Louisa Gouliamaki/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 10h45.

Atenas - Cerca de 20 mil pessoas protestaram nesta quarta-feira em uma nova greve geral nas ruas do centro de Atenas, onde alguns participantes enfrentaram a Polícia, que reagiu lançando gás lacrimogêneo e prendendo manifestantes.

Os principais sindicatos do país convocaram para esta quarta-feira uma greve de 24 horas em protesto aos cortes em salários e pensões, aumento de impostos e demissões que não conseguem afastar o país da possível da falência.

A greve paralisou os serviços públicos e a atividade econômica da capital. Todos os voos internacionais foram cancelados, assim como a operação das ferrovias.

Duas manifestações separadas convocadas pelos sindicatos majoritários ocorreram por volta do meio-dia, no final das quais houve alguns incidentes violentos quando parte dos participantes lançaram pedras e bombas contra as tropas de choque no entorno da cêntrica praça Sindagma.

Testemunhas contam que a Polícia deteve vários manifestantes. Um grupo tentou derrubar uma cerca colocada pela Polícia impedindo a passagem no entorno do Parlamento, ao que as forças da ordem reagiram com gás lacrimogêneo.

Outro incidente ocorreu nos arredores da reitoria da Universidade de Atenas, no centro da cidade, quando 500 pessoas que protestavam contra as reformas na educação, enfrentaram a Polícia.

Antes, milhares de funcionários desfilaram com cartazes criticando as medidas do Governo.

Um dos sindicatos, filiado ao Partido Comunista, trazia o slogan "podem ir embora e levar o memorando", em referência ao acordo que o Governo socialista alcançou com a União Europeia (UE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para seguir recebendo ajudas.

A confederação de trabalhadores que representa o setor privado (GSEE) garantiu nesta quarta-feira que o percentual de adesão à greve chegou próximo aos 90%.

Conforme o sindicato, "os manifestantes deixaram uma mensagem forte de protesto contra as políticas do Governo e a chantagem dos credores internacionais da Grécia".

O GSEE reiterou sua adesão a uma nova greve geral de 24 horas convocada para o próximo 19 de outubro, com a participação de outros sindicatos.

Apesar da grande crise no setor comercial, com o fechamento de 20% das lojas de Atenas, os comerciantes do centro mantiveram os estabelecimentos abertos e não aderiram à greve.

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Atenas - Cerca de 20 mil pessoas protestaram nesta quarta-feira em uma nova greve geral nas ruas do centro de Atenas, onde alguns participantes enfrentaram a Polícia, que reagiu lançando gás lacrimogêneo e prendendo manifestantes.

Os principais sindicatos do país convocaram para esta quarta-feira uma greve de 24 horas em protesto aos cortes em salários e pensões, aumento de impostos e demissões que não conseguem afastar o país da possível da falência.

A greve paralisou os serviços públicos e a atividade econômica da capital. Todos os voos internacionais foram cancelados, assim como a operação das ferrovias.

Duas manifestações separadas convocadas pelos sindicatos majoritários ocorreram por volta do meio-dia, no final das quais houve alguns incidentes violentos quando parte dos participantes lançaram pedras e bombas contra as tropas de choque no entorno da cêntrica praça Sindagma.

Testemunhas contam que a Polícia deteve vários manifestantes. Um grupo tentou derrubar uma cerca colocada pela Polícia impedindo a passagem no entorno do Parlamento, ao que as forças da ordem reagiram com gás lacrimogêneo.

Outro incidente ocorreu nos arredores da reitoria da Universidade de Atenas, no centro da cidade, quando 500 pessoas que protestavam contra as reformas na educação, enfrentaram a Polícia.

Antes, milhares de funcionários desfilaram com cartazes criticando as medidas do Governo.

Um dos sindicatos, filiado ao Partido Comunista, trazia o slogan "podem ir embora e levar o memorando", em referência ao acordo que o Governo socialista alcançou com a União Europeia (UE), o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para seguir recebendo ajudas.

A confederação de trabalhadores que representa o setor privado (GSEE) garantiu nesta quarta-feira que o percentual de adesão à greve chegou próximo aos 90%.

Conforme o sindicato, "os manifestantes deixaram uma mensagem forte de protesto contra as políticas do Governo e a chantagem dos credores internacionais da Grécia".

O GSEE reiterou sua adesão a uma nova greve geral de 24 horas convocada para o próximo 19 de outubro, com a participação de outros sindicatos.

Apesar da grande crise no setor comercial, com o fechamento de 20% das lojas de Atenas, os comerciantes do centro mantiveram os estabelecimentos abertos e não aderiram à greve.

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