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Confronto em cidade do leste da Ucrânia deixa um morto

Um jovem foi esfaqueado depois que manifestantes rivais entraram em confronto na cidade ucraniana de Donetsk

Confronto entre manifestantes rivais na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia  (Mikhail Maslovsky/Reuters)

Confronto entre manifestantes rivais na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia (Mikhail Maslovsky/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 21h17.

Donetsk - Um jovem foi esfaqueado até a morte e mais de dez pessoas foram hospitalizadas nesta quinta-feira depois que manifestantes rivais entraram em confronto na cidade ucraniana de Donetsk, no leste do país, na qual a maioria da população fala russo, disseram autoridades médicas.

Na pior onda de violência desde a queda, no mês passado, do presidente ucraniano Viktor Yanukovich, apoiado por Moscou, manifestantes com bandeiras ucranianas e condenando a tomada da Crimeia pela Rússia entraram em confronto com centenas de pessoas com bandeiras russas que cantavam em apoio ao presidente russo, Vladimir Putin, na praça Lenin, no centro da cidade.

Ao final da noite, as ruas estavam calmas novamente.

Segundo as autoridades do setor de saúde local, um morador local de 22 anos de idade morreu em decorrência de um ferimento a faca e outros 15 estavam sendo tratados no hospital. Os organizadores da manifestação pró-UE, que também condenaram a tomada da Crimeia pela Rússia, disseram que o homem morto era de seu grupo.

Jornalistas viram a polícia tentar sem conseguir por vezes manter os dois lados separados enquanto as multidões rivais atiravam bombas de fumaça e outros projéteis.

Lutas dispersas irromperam no entorno da praça e pelas ruas das proximidades quando os manifestantes começaram a se dispersar.

Ativistas contrários à transferência da Crimeia para a Rússia declararam mais tarde que outros dois manifestantes haviam morrido, mas as autoridades disseram não ter essa informação.

Donetsk é a principal cidade no coração industrial da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia. Autoridades ucranianas têm acusado a Rússia de apoiar na área os grupos que favorecem as ligações com Moscou e de envio de militantes ao longo da fronteira.

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