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Conflito em Mosul coloca 100 mil crianças em perigo, diz Unicef

Crianças estavam sendo usadas como escudos humanos pelos insurgentes ou foram pegas no fogo cruzado da batalha, segundo a Unicef

Mosul: hospitais e clínicas foram atacados, segundo a entidade (Alkis Konstantinidis/Reuters)

Mosul: hospitais e clínicas foram atacados, segundo a entidade (Alkis Konstantinidis/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de junho de 2017 às 21h18.

Bagdá - Cerca de 100 mil crianças estão sujeitas a condições extremamente perigosas no que resta do enclave controlado pelo Estado Islâmico de Mosul, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta segunda-feira.

Crianças estavam sendo usadas como escudos humanos pelos insurgentes ou foram pegas no fogo cruzado da batalha, informou em comunicado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Algumas foram, inclusive, forçadas a participar dos combates.

Além disso, hospitais e clínicas foram atacados, segundo a entidade.

"Estamos recebendo relatos alarmantes de civis, incluindo diversas crianças sendo mortas no oeste de Mosul", disse a Unicef. "Algumas foram, segundo relatos, mortas ao desesperadamente tentarem fugir da luta, a qual se intensifica a cada hora."

Um membro da Reuters TV, no sábado, viu cadáveres de dezenas de civis, incluindo crianças, na rua, aparentemente enquanto tentavam fugir do enclave.

Forças do governo iraquiano retomaram o leste de Mosul em janeiro e começaram novos esforços em 27 de maio para capturar a oeste da cidade, controlado pelo grupo extremista.

Cerca de 700 mil pessoas, cerca de um terço da população de Mosul antes da guerra, já fugiram da cidade, buscando refúgio com amigos e familiares ou em campos de refugiados.

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