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Confiança dos consumidores dos EUA registra alta

Índice ficou acima do esperado pelos analistas para abril, mas continua abaixo dos patamares de fevereiro

Loja da Nike, nos EUA: confiança a curto prazo melhorou no país (BIA PARREIRAS)

Loja da Nike, nos EUA: confiança a curto prazo melhorou no país (BIA PARREIRAS)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2011 às 13h44.

Nova York - A confiança dos consumidores americanos na evolução da economia do país registrou ligeira alta em abril após a pronunciada queda de março, informou nesta terça-feira a organização The Conference Board.

O índice de confiança que a entidade privada de análise elabora a partir de pesquisas subiu neste mês para os 65,4 pontos, comparado com os 63,8 inteiros em março - pelos dados revisados para cima pela organização -, acima dos 65 pontos estimados pelos analistas.

Embora esse índice ainda esteja longe dos 72 pontos de fevereiro, o lucro de abril foi consequência de que "as previsões dos consumidores de curto prazo melhoraram ligeiramente, o que sugere que a incerteza expressada no mês passado se moderou", segundo a diretora do Centro de Pesquisa sobre Consumidores de The Conference Board, Lynn Franco.

Entre os temores demonstrados pelos consumidores em março destaque para as expectativas relativas ao aumento da inflação, que cresceu nesse mês e em abril retrocedeu.

Franco apontou que "apesar de a confiança continuar frágil, a avaliação dos consumidores sobre as condições atuais ganhou terreno pelo sétimo mês consecutivo, o que reflete a continuidade da recuperação econômica".

Desta forma, o subíndice que mede a confiança dos consumidores americanos na situação atual da economia e no mercado de trabalho se elevou de 37,5 pontos de março para 39,6 neste mês.

Por outra vez, o subíndice que mede a confiança dos consumidores com relação ao panorama econômico e de trabalho dentro de seis meses registrou aumento em abril para os 82,6 pontos, de 81,3 de março, embora também segue longe dos níveis de fevereiro, quando alcançou os 97,5.

Os indicadores usam como nível de referência (100 pontos) o registrado em 1985 e elaboram a partir das pesquisas periodicamente entre as 5 mil famílias americanas.

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