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Comunidade internacional dará dinheiro ao Afeganistão até 2024

Governo do país se comprometeu a manter a democracia e intensificar o combate a corrupção

O acordo também prevê uma maior atenção do Afeganistão aos direitos das mulheres (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2011 às 15h55.

Bonn, Alemanha - Durante a conferência de Bonn sobre o futuro do Afeganistão , realizada nesta segunda-feira, a comunidade internacional se comprometeu a apoiar financeiramente esse país asiático até 2024 em troca de um impulso em seu processo democrático e na luta contra corrupção.

Essa foi a resolução final da conferência, que contou com a participação de delegações de 85 países e 16 organismos internacionais, para perfilar o futuro do Afeganistão depois da retirada das tropas internacionais, prevista para ser realizada em 2014.

De acordo com o texto apresentado no final da sessão plenária, intitulado 'Da transição à década da transformação', o Afeganistão deve se transformar nos próximos 13 anos em um estado plenamente preparado para funcionar e cumprir todas as exigências dos direitos humanos, sobretudo, em relação às mulheres.

O Afeganistão também se compromete a iniciar um processo de paz 'inclusivo', que deve contar com todos os setores da população. Esse compromisso deverá ser orientado sob os princípios da renúncia à violência, da ruptura com o terrorismo internacional e do respeito à Constituição afegã.

Essa 'década de transformação' será iniciada com a retirada completa das tropas da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) no Afeganistão, que, de acordo com o calendário estipulado, será atingida somente a partir de 2014.

Ao longo dessa década de reconstrução, a comunidade internacional se compromete a apoiar financeiramente o Afeganistão, apesar de não ter divulgado números. Essa questão financeira deverá ser firmada somente na próxima conferência sobre o país asiático, que deverá ser realizada em Tóquio em julho de 2012.

A reunião de Bonn foi iniciada com uma declaração do presidente afegão, Hamid Karzai, reivindicando o apoio internacional até 2024, seguida pelos discursos da chanceler alemã, Angela Merkel, e da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, que cobraram reformas democráticas e medidas contra a corrupção.

Apesar do encontro de Bonn não ter estipulado em números essa ajuda financeira internacional, o presidente do Afeganistão declarou ao jornal 'Der Spiegel' que seu país precisaria aproximadamente de US$ 5 bilhões anuais até 2024.

Mesmo fora da conferência, o ministro de Finanças afegão, Omar Zakhilwal, explicou à imprensa que a ajuda que se pede a partir de 2014 é 'muito pequena' comparada com a despesa atual da Isaf, que circula em torno de US$ 100 bilhões anuais.

A realização da conferência de Bonn, como lembrou Merkel, Karzai e como destaca a resolução final, coincidiu com o décimo aniversário do encontro realizado em 2001, também na antiga capital federal alemã. EFE

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Essa foi a resolução final da conferência, que contou com a participação de delegações de 85 países e 16 organismos internacionais, para perfilar o futuro do Afeganistão depois da retirada das tropas internacionais, prevista para ser realizada em 2014.

De acordo com o texto apresentado no final da sessão plenária, intitulado 'Da transição à década da transformação', o Afeganistão deve se transformar nos próximos 13 anos em um estado plenamente preparado para funcionar e cumprir todas as exigências dos direitos humanos, sobretudo, em relação às mulheres.

O Afeganistão também se compromete a iniciar um processo de paz 'inclusivo', que deve contar com todos os setores da população. Esse compromisso deverá ser orientado sob os princípios da renúncia à violência, da ruptura com o terrorismo internacional e do respeito à Constituição afegã.

Essa 'década de transformação' será iniciada com a retirada completa das tropas da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) no Afeganistão, que, de acordo com o calendário estipulado, será atingida somente a partir de 2014.

Ao longo dessa década de reconstrução, a comunidade internacional se compromete a apoiar financeiramente o Afeganistão, apesar de não ter divulgado números. Essa questão financeira deverá ser firmada somente na próxima conferência sobre o país asiático, que deverá ser realizada em Tóquio em julho de 2012.

A reunião de Bonn foi iniciada com uma declaração do presidente afegão, Hamid Karzai, reivindicando o apoio internacional até 2024, seguida pelos discursos da chanceler alemã, Angela Merkel, e da secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, que cobraram reformas democráticas e medidas contra a corrupção.

Apesar do encontro de Bonn não ter estipulado em números essa ajuda financeira internacional, o presidente do Afeganistão declarou ao jornal 'Der Spiegel' que seu país precisaria aproximadamente de US$ 5 bilhões anuais até 2024.

Mesmo fora da conferência, o ministro de Finanças afegão, Omar Zakhilwal, explicou à imprensa que a ajuda que se pede a partir de 2014 é 'muito pequena' comparada com a despesa atual da Isaf, que circula em torno de US$ 100 bilhões anuais.

A realização da conferência de Bonn, como lembrou Merkel, Karzai e como destaca a resolução final, coincidiu com o décimo aniversário do encontro realizado em 2001, também na antiga capital federal alemã. EFE

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