Comunidade Europeia pede que países membros apoiem migrantes
Quando Bruxelas apresentou sua proposta para distribuir os 40 mil solicitantes de asilo chegados à Grécia e à Itália "não foi apoiada por todos"
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2015 às 11h20.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) pediu nesta terça-feira que a chamada da chanceler alemã, Angela Merkel , e o presidente francês, François Hollande , a favor de uma política comum europeia de asilo se "reflita" agora em outras capitais, e convocou "todos os Estados-membros" a aplicarem as medidas estipuladas sobre o tema.
"Estamos muito encorajados pelo forte apelo à unidade europeia feito ontem pelo presidente Hollande e pela chanceler Merkel, e pelo apoio a nossa agenda comum de migração", afirmou o porta-voz Alexander Winterstein na entrevista coletiva diária da Comissão.
"O que é necessário agora é que todos os Estados-membros apoiem, adotem e apliquem as medidas, como foi acordado", destacou Winterstein.
O porta-voz lembrou que a União é formada por 28 países, não só Alemanha e França, e que quando Bruxelas apresentou sua proposta para distribuir os 40 mil solicitantes de asilo chegados à Grécia e à Itália "não foi apoiada por todos".
"Portanto, esperamos que o que escutamos ontem de Hollande e Merkel ecoe em outras capitais também", disse.
Eles se pronunciaram ontem a favor de uma política comum europeia de asilo baseada na solidariedade, nas regras comuns e na distribuição de refugiados por cotas equitativas, além de pedirem aos outros países membros da UE que apliquem o pactuado em junho.
A porta-voz de Interior da CE, Natasha Bertaud, lembrou que a agenda migratória apresentada pela Comissão Europeia em maio prevê não só a redistribuição destas 40 mil pessoas, mas também o lançamento no final de ano de um mecanismo permanente para enfrentar futuras crises.
"Nos alegramos com o apoio da França e Alemanha e esperamos que quando apresentarmos a proposta do mecanismo permanente tenhamos o apoio também de outras capitais", disse Bertaud.
Merkel também cobrou ontem que Grécia e Itália ponham em funcionamento os centros de registro de refugiados, como foi acordado, já que Grécia e Itália não tem informações das pessoas que entram em seu território.
Bertaud assinalou que o centro de Catânia, na Sicília, já está em operação e que o de Pireo, na Grécia, está sendo preparado, e não descartou que mais instalações desse tipo tenham que ser instaladas em pontos críticos deixou a porta aberta a que se tenham que montar mais.
Ela também indicou que a Hungria poderia se transformar em uma nova "primeira linha" de chegada e confirmou que o país solicitou a Bruxelas uma assistência financeira de emergência de oito bilhões de euros para enfrentar a situação.
Atualmente a CE abriu 32 procedimentos de infração contra Estados-membros por não aplicarem corretamente a legislação europeia de asilo e migração.
Além disso, o porta-voz negou que Merkel tenha "criticado" a Comissão Europeia com seu discurso, que ao contrário, foi interpretado como um elemento "estimulante para continuar" o que fazem.
Bertaud indicou ainda que Jean-Claude Juncker prevê anunciar "outras propostas" em 9 de setembro, durante seu discurso do Estado da União.
Bruxelas - A Comissão Europeia (CE) pediu nesta terça-feira que a chamada da chanceler alemã, Angela Merkel , e o presidente francês, François Hollande , a favor de uma política comum europeia de asilo se "reflita" agora em outras capitais, e convocou "todos os Estados-membros" a aplicarem as medidas estipuladas sobre o tema.
"Estamos muito encorajados pelo forte apelo à unidade europeia feito ontem pelo presidente Hollande e pela chanceler Merkel, e pelo apoio a nossa agenda comum de migração", afirmou o porta-voz Alexander Winterstein na entrevista coletiva diária da Comissão.
"O que é necessário agora é que todos os Estados-membros apoiem, adotem e apliquem as medidas, como foi acordado", destacou Winterstein.
O porta-voz lembrou que a União é formada por 28 países, não só Alemanha e França, e que quando Bruxelas apresentou sua proposta para distribuir os 40 mil solicitantes de asilo chegados à Grécia e à Itália "não foi apoiada por todos".
"Portanto, esperamos que o que escutamos ontem de Hollande e Merkel ecoe em outras capitais também", disse.
Eles se pronunciaram ontem a favor de uma política comum europeia de asilo baseada na solidariedade, nas regras comuns e na distribuição de refugiados por cotas equitativas, além de pedirem aos outros países membros da UE que apliquem o pactuado em junho.
A porta-voz de Interior da CE, Natasha Bertaud, lembrou que a agenda migratória apresentada pela Comissão Europeia em maio prevê não só a redistribuição destas 40 mil pessoas, mas também o lançamento no final de ano de um mecanismo permanente para enfrentar futuras crises.
"Nos alegramos com o apoio da França e Alemanha e esperamos que quando apresentarmos a proposta do mecanismo permanente tenhamos o apoio também de outras capitais", disse Bertaud.
Merkel também cobrou ontem que Grécia e Itália ponham em funcionamento os centros de registro de refugiados, como foi acordado, já que Grécia e Itália não tem informações das pessoas que entram em seu território.
Bertaud assinalou que o centro de Catânia, na Sicília, já está em operação e que o de Pireo, na Grécia, está sendo preparado, e não descartou que mais instalações desse tipo tenham que ser instaladas em pontos críticos deixou a porta aberta a que se tenham que montar mais.
Ela também indicou que a Hungria poderia se transformar em uma nova "primeira linha" de chegada e confirmou que o país solicitou a Bruxelas uma assistência financeira de emergência de oito bilhões de euros para enfrentar a situação.
Atualmente a CE abriu 32 procedimentos de infração contra Estados-membros por não aplicarem corretamente a legislação europeia de asilo e migração.
Além disso, o porta-voz negou que Merkel tenha "criticado" a Comissão Europeia com seu discurso, que ao contrário, foi interpretado como um elemento "estimulante para continuar" o que fazem.
Bertaud indicou ainda que Jean-Claude Juncker prevê anunciar "outras propostas" em 9 de setembro, durante seu discurso do Estado da União.