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Como no meio da pandemia, londrinos ainda deixam cidade em massa

Os compradores migram para o interior em busca de mais espaços verdes depois de ficarem confinados em suas casas durante 2020

Londres: como no meio da pandemia, londrinos ainda deixam cidade em massa (Carl Court/Getty Images)

Londres: como no meio da pandemia, londrinos ainda deixam cidade em massa (Carl Court/Getty Images)

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Bloomberg

Publicado em 2 de agosto de 2022 às 10h55.

O impulso de deixar Londres provocado pela pandemia de coronavírus não mostra sinais se reverter, mesmo depois que milhões de trabalhadores retornaram aos escritórios no centro da capital britânica.

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Quase 8% das casas britânicas compradas fora da cidade foram adquiridas por londrinos no primeiro semestre do ano, a mesma proporção de um ano antes, quando a corrida pós-Covid começou. A proporção foi de 6,9% no primeiro semestre de 2019, antes da pandemia, segundo dados compilados pela corretora Hamptons.

Os compradores migram para o interior em busca de mais espaços verdes depois de ficarem confinados em suas casas durante uma série de lockdowns em 2020, aproveitando padrões de trabalho mais flexíveis e acumulo de poupança.

Eles também se dirigem para cidades mais baratas longe da capital depois que a pandemia causou um aumento nos preços das casas que tornou Londres ainda menos acessível.

“Está se tornando cada vez mais evidente que uma das maiores tendências do mercado imobiliário relacionado à covid – sair de Londres para o interior – pode estar aqui para ficar”, disse Aneisha Beveridge, chefe de pesquisa da Hamptons. “Apesar de mais pessoas terem retornado aos escritórios de Londres este ano, o ritmo em que as famílias levantaram acampamento e saíram da cidade continuou acelerado.”

A corrida para fora de Londres acelerou a alta de preços das casas nas regiões do Reino Unido, diminuindo a diferença persistente de preços com a capital. Com os valores mais altos, as pessoas que trocaram suas casas em Londres para comprar fora da capital agora compram imóveis a 26,4 milhas de onde moravam, 0,6 milha a mais do que no ano passado.

As mudanças de famílias representaram 50% dos negócios, enquanto os compradores de primeira viagem representaram 28%. O restante foi comprado por investidores e por quem adquiriu uma segunda casa. Os destinos mais populares para mudanças residenciais incluíram Epping Forest, Slough e Epsom & Ewell.

(Bloomberg)

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