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Comitê não vê indícios de grampos de Obama contra Trump

Trump pediu ao Comitê do Senado que fossem investigados supostos grampos ilegais que teriam sido instalados em seu edifício por ordem de Obama

Obama: "Tendo como base as informações que possuímos, não encontramos indícios de que a Trump Tower tenha sido alvo de vigilância por parte de algum elemento do governo dos EUA" (Bill Pugliano/Getty Images)
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EFE

Publicado em 16 de março de 2017 às 18h27.

Washington - O Comitê de Inteligência do Senado dos Estados Unidos afirmou nesta quinta-feira que não encontrou indícios de que o governo do ex-presidente Barack Obama tenha instalado grampos na Trump Tower de Nova York, como denunciou o atual presidente do país, Donald Trump .

"Tendo como base as informações que possuímos, não encontramos indícios de que a Trump Tower tenha sido alvo de vigilância por parte de algum elemento do governo dos EUA, nem antes nem depois do dia das eleições de 2016", escreveram os presidentes do comitê, o republicano Richard Burr e o democrata Mark Warne, em comunicado.

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A nota conjunta foi publicada um dia depois de os presidentes do Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes terem feito declarações similares sobre a não existência de indícios que comprovassem as denúncias feitas por Trump.

"Não temos nenhuma prova de que isso tenha ocorrido. Não acredito que houvesse grampos na Trump Tower", afirmou o presidente do comitê, o republicano Devin Nunes, em entrevista.

O Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes é o encarregado de investigar a interferência do governo da Rússia nas eleições presidenciais de novembro.

Trump pediu que fosse incluído no caso os supostos grampos ilegais que teriam sido instalados em seu edifício por ordem de Obama.

Apesar das declarações dos congressistas, Trump manteve suas afirmações. "Grampear o telefone abrange muitas coisas", disse o presidente ontem em entrevista à emissora "FoxNews".

"Acredito que vocês lerão algumas coisas muito interessantes que ocorrerão em primeiro plano nas próximas duas semanas", afirmou Trump, sem dar mais detalhes.

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