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Comissão sobre imprensa britânica apresentará relatório

A imprensa defende a manutenção do atual sistema de autorregulação

Magnata Rupert Murdoch, que saiu da News Corp: O grupo anunciou no dia seguinte ao fechamento do popular jornal, acusado agora de ter 'grampeado' os telefones (Jim Urquhart/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 18h40.

Londres - A comissão que investigou as práticas da imprensa britânica após o escândalo das escutas no extinto jornal News of the World apresentará nesta quinta-feira suas primeiras conclusões, aguardadas com nervosismo por alguns periódicos, em guerra contra uma regulamentação maior.

A imprensa, que defende a manutenção do atual sistema de autorregulação, teme um relatório severo do painel independente presidido pelo juiz Brian Leveson que seja a favor da criação, por lei, de um organismo de controle para evitar abusos como os cometidos pelo antigo diário de propriedade de Rupert Murdoch .

O primeiro-ministro David Cameron recebeu o documento nesta quarta-feira, e afirmou que é "necessário" mudar este sistema de regulamentação.

"O status quo é inaceitável e precisa de mudanças", com o objetivo de criar um "sistema de regulação independente", disse Cameron ao Parlamento.

O primeiro-ministro deverá encontrar um meio de não causar o descontentamento da imprensa a menos de três anos das eleições gerais e para proteger, ao mesmo tempo, as vítimas que, caso contrário, o acusarão de tê-las traído.

O próprio Cameron decidiu criar esta comissão em julho de 2011 devido à onda de indignação provocada pela revelação de que o News of the World obteve acesso ilegalmente a conversas telefônicas de uma adolescente sequestrada e assassinada.

O grupo de Murdoch anunciou no dia seguinte ao fechamento do popular jornal, acusado agora de ter 'grampeado' os telefones de cerca de 800 pessoas, incluindo famosos e políticos, e de ter pagado funcionários públicos em sua ávida busca por exclusividade.

Em uma pesquisa recente, 78% dos britânicos se declararam favoráveis à criação, por meio de uma lei, de um novo órgão de regulação independente, como pedem as vítimas dos excessos da imprensa, que desejam pôr um ponto final neste assunto.

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Londres - A comissão que investigou as práticas da imprensa britânica após o escândalo das escutas no extinto jornal News of the World apresentará nesta quinta-feira suas primeiras conclusões, aguardadas com nervosismo por alguns periódicos, em guerra contra uma regulamentação maior.

A imprensa, que defende a manutenção do atual sistema de autorregulação, teme um relatório severo do painel independente presidido pelo juiz Brian Leveson que seja a favor da criação, por lei, de um organismo de controle para evitar abusos como os cometidos pelo antigo diário de propriedade de Rupert Murdoch .

O primeiro-ministro David Cameron recebeu o documento nesta quarta-feira, e afirmou que é "necessário" mudar este sistema de regulamentação.

"O status quo é inaceitável e precisa de mudanças", com o objetivo de criar um "sistema de regulação independente", disse Cameron ao Parlamento.

O primeiro-ministro deverá encontrar um meio de não causar o descontentamento da imprensa a menos de três anos das eleições gerais e para proteger, ao mesmo tempo, as vítimas que, caso contrário, o acusarão de tê-las traído.

O próprio Cameron decidiu criar esta comissão em julho de 2011 devido à onda de indignação provocada pela revelação de que o News of the World obteve acesso ilegalmente a conversas telefônicas de uma adolescente sequestrada e assassinada.

O grupo de Murdoch anunciou no dia seguinte ao fechamento do popular jornal, acusado agora de ter 'grampeado' os telefones de cerca de 800 pessoas, incluindo famosos e políticos, e de ter pagado funcionários públicos em sua ávida busca por exclusividade.

Em uma pesquisa recente, 78% dos britânicos se declararam favoráveis à criação, por meio de uma lei, de um novo órgão de regulação independente, como pedem as vítimas dos excessos da imprensa, que desejam pôr um ponto final neste assunto.

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