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Comissão pedirá investigação contra deputado pastor

A deputada está juntando as páginas do Twitter de Feliciano e as matérias vinculadas para concluir o pedido de investigação

Deputado Marco Feliciano discursa na Câmara dos Deputados: declarações sobre afrodescendentes causam polêmica no twitter (Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 12h18.

São Paulo - A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputada Manuela D'Avilla (PC do B-RS), afirmou hoje que será apresentado na próxima terça-feira um pedido de investigação na Corregedoria contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que afirmou que os "africanos são amaldiçoados" e fez ataques aos homossexuais.

Segundo Manuela, a ação será protocolada em nome da Comissão pelo mesmo grupo de parlamentares que já pediu investigação contra Jair Bolsonaro (PP-RJ), que em entrevista ao CQC classificou como "promiscuidade" a possibilidade de seu filho se relacionar com uma mulher negra e também fez ataque aos homossexuais. Bolsonaro negou a acusação de racista e diz não ter entendido a pergunta.

A deputada está juntando as páginas do Twitter de Feliciano e as matérias vinculadas para concluir o pedido de investigação. "Estaremos encaminhando à Corregedoria da Câmara porque não cabe à nossa comissão julgar, mas eu julgo, individualmente, que as declarações envolvem racismo".

Feliciano afirma ser afrodescendente e nega ser racista. Segundo ele, os conceitos que expõe no Twitter são "teológicos" e estão na Bíblia. Ele negou ainda ser homofóbico, mas afirma que os homossexuais têm uma "podridão" de sentimentos.

Tuite do deputado federal Pastor Marco Feliciano virou polêmica na rede social (Reprodução)

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São Paulo - A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputada Manuela D'Avilla (PC do B-RS), afirmou hoje que será apresentado na próxima terça-feira um pedido de investigação na Corregedoria contra o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que afirmou que os "africanos são amaldiçoados" e fez ataques aos homossexuais.

Segundo Manuela, a ação será protocolada em nome da Comissão pelo mesmo grupo de parlamentares que já pediu investigação contra Jair Bolsonaro (PP-RJ), que em entrevista ao CQC classificou como "promiscuidade" a possibilidade de seu filho se relacionar com uma mulher negra e também fez ataque aos homossexuais. Bolsonaro negou a acusação de racista e diz não ter entendido a pergunta.

A deputada está juntando as páginas do Twitter de Feliciano e as matérias vinculadas para concluir o pedido de investigação. "Estaremos encaminhando à Corregedoria da Câmara porque não cabe à nossa comissão julgar, mas eu julgo, individualmente, que as declarações envolvem racismo".

Feliciano afirma ser afrodescendente e nega ser racista. Segundo ele, os conceitos que expõe no Twitter são "teológicos" e estão na Bíblia. Ele negou ainda ser homofóbico, mas afirma que os homossexuais têm uma "podridão" de sentimentos.

Tuite do deputado federal Pastor Marco Feliciano virou polêmica na rede social (Reprodução)

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