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Comissão pede que documentos de Macron não sejam divulgados

A comissão eleitoral pediu para que os veículos de imprensa, especialmente em seus sites, que não divulguem o conteúdo que foi hackeado

Macron: segundo a campanha, os autores do ataque enviaram documentos falsos junto com os autênticos para "semear a dúvida e a desinformação" (Charles Platiau/Reuters)

Macron: segundo a campanha, os autores do ataque enviaram documentos falsos junto com os autênticos para "semear a dúvida e a desinformação" (Charles Platiau/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de maio de 2017 às 08h34.

Paris - A Comissão Nacional de Controle da Campanha Presidencial (CNCCEP) na França pediu neste sábado que os meios de comunicação não informem sobre os documentos internos difundidos nas redes sociais, após o "ataque de hackers" contra a equipe do candidato social liberal à presidência, Emmanuel Macron.

Em um comunicado, a comissão pediu para que os veículos de imprensa, especialmente em seus sites, que não divulguem o conteúdo desses dados, já que, acredita-se que parte deles são falsos.

Além disso, o CNCCEP lembra que "a divulgação de informações falsas é suscetível de crime, especialmente penal".

O movimento "Em Movimento", fundado pelo candidato Emmanuel Macron, assegurou na sexta-feira ter sido vítima de um "ataque de hackers" que espalhou "nas redes sociais informações internas de diversas naturezas".

Em comunicado, a campanha de Macron denunciou que os arquivos pirateados - como e-mails, documentos contábeis ou contratos - "foram obtidos há várias semanas graças ao ataque hacker de endereços de e-mail pessoais e profissionais de dirigentes do movimento".

Segundo o movimento criado pelo ex-ministro da Economia há um ano visando a disputa das eleições, os autores do ataque enviaram documentos falsos junto com os autênticos para "semear a dúvida e a desinformação".

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